quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Realidade de Salvador já não combina com imaginário popular




Receita administrativa insuficiente, transporte público saturado, povo em conflito com a cidadania, orla e centro histórico abandonados. Os entraves que dificultam a vida em Salvador parecem não se encaixar nas características que formam o imaginário popular da capital da Bahia. Diante de tamanhos desacordos, A TARDE  identificou cinco grandes incoerências que podem caracterizar a metrópole baiana como a "capital das contradições".

Frente às incoerências apontadas, a reportagem ouviu críticas de leitores e apurou os planos do prefeito ACM Neto (DEM) para minimizar as incongruências percebidas em diversos segmentos públicos de Salvador. O posicionamento do democrata foi repassado à reportagem  por meio da assessoria de imprensa. Dentre algumas temáticas específicas, como o abandono do Centro Histórico e o caos no transporte público, o prefeito relata que pretende estimular a construção de moradias no Pelourinho e exigir a renovação da atual frota de ônibus por veículos climatizados.

Receita - As incoerências da capital começam pela oposição entre a dimensão populacional e a receita administrativa. Com quase três milhões de  habitantes, as terras soteropolitanas abrigam a terceira maior população entre os municípios brasileiros. Contraditoriamente,  entre as capitais, é a segunda com menor arrecadação per capita, segundo a Prefeitura. A arrecadação própria de Salvador prevista para 2013 está estimada em R$ 1,3 bilhão.

Diante da fragilidade da receita, ACM Neto relata que baixou uma série de medidas para cortar despesas e elevar a arrecadação do Executivo Municipal. Dentre as medidas anunciadas, está o contingenciamento de 25% do orçamento e o corte de gastos com pessoal. Neste contexto, Neto prepara um pacote de medidas tributárias com a pretensão de melhorar a arrecadação do município e reduzir a inadimplência e evasão fiscal.  O democrata não informa se o conjunto de medidas irá implicar  no aumento do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) ou do Imposto Sobre Serviço(ISS).

A possibilidade de aumento de impostos incomoda a vendedora Viviane Santos, 30. Para ela, os problemas que envolvem a cidade seriam resolvidos se o dinheiro arrecadado fosse investido nas coisas certas. "Você acha que se o dinheiro do carnaval e da construção da Fonte Nova fosse investido nas favelas estaríamos vivendo tantos problemas? Não falta dinheiro, falta senso de responsabilidade dos gestores para investir no que é necessário", afirma.

Transporte - Segundo informações do Departamento de Trânsito da Bahia (Detran-BA), a frota de veículos de Salvador triplicou nos últimos 20 anos. Entre janeiro de 1992 e março de 2012, a cidade passou de 261 mil automóveis para 783 mil. Enquanto o fluxo de veículos na ruas só aumenta, Salvador continua sem um transporte público de massa alternativo aos ônibus e trens do subúrbio. Há mais de uma década em construção, o metrô tornou-se motivo de piada entre os soteropolitanos devido aos constantes atrasos das obras.

Sobre os problemas crônicos enfrentados no trânsito de Salvador, a intenção da prefeitura é repassar para o governo estadual toda a administração do metrô e dos trens, dedicando atenção exclusiva à melhoria dos ônibus. Partindo deste contexto, o democrata afirma que irá "renovar a frota e exigir dos empresários ônibus climatizados para melhor servir à população".

Enquanto os governos do Estado e do Município discutem saídas para o trânsito, a população se queixa dos engarrafamentos diários. O profissional autônomo Celso Martins, 64, por exemplo, tem adotado algumas estratégias para fugir do caos que Salvador enfrenta no trânsito. "Como trabalho de forma autônoma, saio de casa para o trabalho às 5h e volto antes das 16h. Assim, evito os horários de pico. Esse problema do trânsito ainda vai demorar de ser resolvido. Mesmo se o metrô tivesse funcionando, os problemas ainda persistiriam. Seis quilômetros de linha não ajudam em nada", aborda o autônomo. 

Orla - Salvador também enfrenta um contraste relacionado à beleza das suas praias. Os problemas que envolvem a ausência ou má  oferta de segurança, infraestrutura, iluminação, limpeza e áreas de lazer evidenciam a degradação da orla da capital. Em 50 quilômetros de margem litorânea, percorridos bairro a bairro, é comum encontrar calçadões desgastados, desorganização de vendedores ambulantes, lixo nas areias e pontos de consumo de drogas.

Sobre a situação de abandono da orla, ACM Neto cita que abriu um canal de diálogo com a Justiça Federal para resolver os impasses relacionados à construção de barracas de praia,  proibidas desde as demolições ocorridas em 2010 , por meio de decisão judicial. "Outra prioridade é conceder incentivos para a atração de bares, restaurantes e hotéis na região da orla, ampliar calçadões, ciclovias e áreas de lazer', ressalta.

De imediato, entretanto, o que se destaca são as críticas dos banhistas. Moradora de Rondônia, Alíria Gomes relata que sempre vem a Salvador no verão. Nos últimos anos, entretanto, relata que tem encontrado as praias cada vez mais sujas e inseguras. "Por isso, prefiro ficar aqui no Porto da Barra. A praia é mais limpa e tranquila", relata.

Centro Histórico - O Centro Histórico de Salvador também enfrenta problemas relacionados à violência e abandono dos patrimônios culturais . De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis da Bahia (ABIH), 200 pontos comerciais fecharam as portas no últimos sete anos no Pelourinho, local reconhecido como Patrimônio  Histórico da Humanidade pela Unesco.
As vielas, que abrigam moradores de ruas e usuários de drogas, revelam sinais de abandono. Segundo o Ministério da Cultura (Minc), 70 dos 111 casarões que apresentam risco de desabamento no Pelourinho estão situados na área tombada pelo Instituto Nacional do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan).

O prefeito aborda  que tem como prioridade ajudar o Governo do Estado a requalificar o Centro Histórico. Para isso, ACM Neto promete instalar a primeira "prefeitura-bairro" da gestão no Pelourinho, como transferir boa parte dos órgãos da prefeitura para a localidade. Outra medida anunciada pelo gestor é o estímulo à construção de moradias na região. "Através de operações urbanas consorciadas, a prefeitura pretende atrair investimentos privados para a parte antiga da cidade, incluindo museus", relata.

Taxista há dez anos, Henrique Guimarães conta que o centro histórico acaba afastando moradores e turistas pela falta de infraestrutura (como a ausência de banheiros públicos) e segurança. " Canso de trazer turistas que nem descem do carro quando chegam aqui. A abordagem dos ambulantes é agressiva e não há atrativos culturais (como teatro de rua ou algo do tipo) que distraiam os visitantes durante a visita. É um turismo de foto e só", conta o taxista.

Povo - Além das oposições ligadas aos setores públicos, uma contradição marcante também envolve o povo da capital.  Embora reconhecidos internacionalmente pela receptividade e alegria, os moradores de Salvador parecem não cuidar da cidade e dos vizinhos. De  acordo com a Empresa de Limpeza Urbana (Limpurb), são recolhidos diariamente, em Salvador, cerca de 2.900 toneladas de resíduos orgânicos e 1.800 toneladas de sólidos (entulho). A maior parte destes resíduos é despejada em local inadequado.

No que diz respeito à poluição sonora, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) relata o registro de 68.912 denúncias em 2012. Do dia 1º de janeiro de 2013 até a última sexta, 18, já foram registradas 2.182 situações referentes ao barulho na capital baiana. Para estimular práticas de boa convivência, a prefeitura conta que pretende investir em campanhas de conscientização da população, em parceria com a sociedade civil organizada.

"Essa fama do morador (soteropolitano) ser receptivo é uma máscara. O que percebemos na cidade são as pessoas despejando lixo em locais inadequados, não cuidando do patrimônio. A prefeitura tem que fazer a parte dela, mas a população também tem seus deveres", argumenta a profissional Jaciane Fonseca, 33. 

Fonte: A Tarde

Prefeitura define auxílio de R$300 para famílias em risco



Um decreto assinado pelo prefeito ACM Neto e publicado nesta quinta-feira no Diário Oficial do Município beneficia moradores que vivem em situação de risco por conta das chuvas. A publicação determina o repasse de um auxílio emergencial no valor de R$300 para os ocupantes de imóveis em situação de risco eminente de desabamento detectado pela Defesa Civil. Segundo o secretário de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil, Paulo Fontana, assim que for detectado um imóvel em situação de risco, a Secretaria de Promoção Social e Combate à Pobreza será acionada para pagar o benefício pelo prazo máximo de até seis meses para as famílias que residem no local.

Fonte: Política Livre 

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

Aleluia nega qualquer acordo de dívida com Setps




O secretário municipal de Urbanismo e Transporte, José Carlos Aleluia, desconhece a existência de qualquer acordo relativo a uma suposta dívida da Prefeitura de Salvador com os empresários do setor de transporte coletivo, conforme noticiado por alguns sites, na última terça-feira (29). 

“Não há promessa  de nenhum acordo para pagamento de parte dessa suposta dívida. Esse assunto nunca esteve na pauta das reuniões que mantive com os representantes do Setps (Sindicato das Empresas do Transporte Público de Salvador). Não discuti e nem discuto nenhuma dívida passada. Essa é uma questão a ser tratada pelo Poder Judiciário”, afirma Aleluia.

Fonte: ASCOM SEMUT

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

ACM Neto pede rapidez no Projeto da Lei Municipal da Copa



O prefeito ACM Neto disse na manhã desta terça-feira, durante reunião de trabalho com representantes dos governos estadual e federal e do consórcio responsável pela construção da Arena Fonte Nova, que determinou à Casa Civil a finalização do projeto da Lei Municipal da Copa. “Como deputado, trabalhei no projeto da Lei Geral da Copa. Agora, é preciso adequar a legislação municipal à federal. Pedi para a Casa Civil acelerar a finalização do projeto municipal para encaminhá-lo à apreciação da Câmara”, afirmou o prefeito, durante o encontro realizado no Pestana Convento do Carmo (centro histórico). Aos participantes do evento, ACM Neto disse que trabalha há 29 dias para reestruturar a prefeitura nas áreas administrativa e financeira e prometeu muitos investimentos na cidade até a Copa. “Entendo perfeitamente a importância do legado dos dois eventos (Copa das Confederações e Mundial) para o desenvolvimento de Salvador. Então, não vou poupar esforços para atender todas as demandas da FIFA.”

Fonte: Política Livre

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Equipes da Transalvador estão em estado de alerta para regularizar funcionamento de semáforos



A Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) está empreendendo todos os esforços para a regularização do funcionamento dos semáforos da cidade. O superintendente Fabrizzio Muller determinou que a equipe de manutenção e agentes da Transalvador fiquem em estado de alerta para solucionar os problemas com as sinaleiras, que se agravaram devido às últimas chuvas.

“Lamentamos os transtornos causados no trânsito pelos defeitos apresentados pelos semáforos. E estamos trabalhando para resolvê-los”, afirmou Fabrízzio. De acordo com o superintendente da Transalvador, os problemas apresentados pelas sinaleiras são decorrentes principalmente da precariedade das placas controladoras desses equipamentos, que têm mais de 20 anos de uso.

“Por determinação do prefeito ACM Neto, estamos levantando a situação de todo o sistema semafórico para substituí-lo por outro mais moderno”, informou Fabrizzio, acrescentando que outra causa para os problemas das sinaleiras é o roubo da fiação por vândalos para a venda do cobre. “Já denunciamos o problema à polícia, que está investigando esse tipo de ação criminosa, que vem se tornando comum”.

Fonte: ASCOM/SEMUT

Modelo de concessão do transporte público começa a ser elaborado



Uma reunião coordenada pela Secretaria Municipal de Urbanismo e Transporte (Semut), na tarde de quinta-feira (26), deu a partida para a elaboração do edital de concessão do sistema de transporte urbano de Salvador. Na ocasião, foi efetivado o grupo de trabalho responsável pela criação dos termos de referência, para a concessão dos serviços de transporte público e de terminais de passageiros. O grupo, que terá 90 dias para finalizar o modelo, é composto por profissionais da própria Semut, Transalvador, Casa Civil, Procuradoria Geral do Município (PGM) e Secretaria Municipal de Infraestrutura, Habitação e Defesa Civil (Sindec),  em obediência ao decreto n. 23.762, assinado pelo prefeito ACM Neto, em 2 de janeiro último. A última concessão no setor de transporte público da capital baiana ocorreu há 40 anos. 

Fonte: ASCOM/SEMUT

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Fotossensores já flagram invasões de sinal vermelho




Acabou a impunidade aos invasores de sinais vermelhos que também não respeitam a faixa de segurança e a velocidade regulamentar. Com os fotossensores sendo aferidos pelo Inmetro e começando a entrar em operação, a Superintendência de Trânsito e Transporte de Salvador (Transalvador) já contabiliza 342 multas a infratores, no período de 19 a 21 de janeiro.

No primeiro balanço, feito pela Transalvador, o desrespeito ao sinal vermelho se destaca como a principal infração. Do total de 342 flagrantes de alguns fotossensores, 68,7% são de avanço de sinal vermelho, 25,5% de desrespeito ao limite de velocidade e 5,8% de paradas sobre a faixa de segurança.

“Depois de 18 meses de inatividade, os fotossensores estão voltando a funcionar e brevemente teremos 80 equipamentos em operação para coibir os desrespeito às normas de trânsito”, diz o superintendente da Transalvador, Fabrizzio Muller.

Para reforçar o cerco aos infratores, Fabrizzio informa que o processo de licitação dos radares e lombadas eletrônicas já foi iniciado. “Esperamos concluir o certame em 60 dias e contar logo com esses equipamentos para garantir ainda mais segurança no trânsito”.

Fonte: ASCOM

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Salvador terá internação compulsória de viciados em drogas



Assim como São Paulo, que ontem passou a internar compulsoriamente os dependentes químicos, a Bahia também vai internar à força dependentes químicos. Uma equipe com profissionais de saúde será criada pela Superintendência de Prevenção e Acolhimento aos Usuários de Drogas e Apoio Familiar (Suprad), órgão vinculado à Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos. A previsão do governo do estado é que a equipe já esteja nas ruas do Centro Histórico em março.
Desde segunda (21), após parceria do poder Judiciário com o governo do estado de São Paulo, 50 agentes fazem abordagens nas ruas do Centro da capital. Se for atestado que o viciado não tem domínio da sua própria saúde e condição física e este se negar a receber tratamento, um juiz poderá determinar sua internação.

“Esse tipo de internação feita em São Paulo será feita aqui também no Centro Histórico. Aqui em Salvador, nós não temos uma cracolândia nos moldes da Estação da Luz (em São Paulo). Temos alguns pontos que têm características parecidas, como por exemplo o Centro Histórico, onde há uma grande concentração com pessoas que vêm até do interior.

Não é igual, mas requer intervenções”, explica a superintendente da Suprad, Denise Tourinho, destacando que antes da internação compulsória a equipe trabalhará  tentando se aproximar do usuário de drogas, conviver e criar  confiança.

Os casos de internação compulsória são quando o dependente está em risco e, mesmo sem autorização da família, a internação é determinada por um juiz competente, depois de pedido feito por um médico, atestando que a pessoa não tem domínio sobre suas condições psicológicas e físicas.
“Vai ser uma ação cotidiana. Vamos trabalhar com muita tranquilidade. 90% dos casos não precisam de internação. Precisam de orientação”, acrescenta Tourinho.
A Câmara Setorial de Enfrentamento ao Crack, criada pelo programa Pacto pela Vida, terá um grupo de trabalho para acompanhar quinzenalmente os casos de internação compulsória. Após o período de crise, que, segundo Tourinho, costuma demorar em média 17 dias, o dependente tem condições de decidir se quer acompanhamento voluntário.

Centro Histórico 

A criação da equipe específica para o Centro Histórico, local considerado prioridade pelo governo, faz parte do plano Viver Sem Drogas que foi implantado há um ano e um dos braços do programa estadual Pacto Pela Vida, do qual fazem parte também as Bases Comunitárias de Segurança.

“As questões relacionadas às drogas não são só de polícia. Nossa proposta é chegar nessas pessoas sem violação de direitos. O trabalho é numa perspectiva de convencimento dos usuários”, diz Tourinho. Há ainda a previsão de estender para outros locais, “onde houver necessidade”.

Problemas

Tourinho, porém, destaca problemas na internação. “Chegar até o usuário e determinar a internação compulsória é fácil. O difícil é a rede de saúde atender a todas essas pessoas”.

A saída para o Estado é internar em hospitais gerais. “Precisa de acompanhamento médico para tirar da abstinência. Estou falando de pessoas que estão nas ruas, degradadas, às vezes armadas, usando de 20 a 30 pedras de crack por dia, misturando com álcool. Estas pessoas não estão em condições de decidir. O encaminhamento destas pessoas só conta atualmente com os hospitais gerais”, destaca a superintendente da Suprad, admitindo que o Estado precisa implantar mais leitos psiquiátricos em hospitais gerais. “Nós temos 800 vagas por ano”, diz.
Ela reclama de falta de suporte do município. “Salvador não tem um Caps AD3 (Centro de Atendimento Psicossocial), que trabalha com acolhimento noturno, e o Caps Gey Espinheira (em Campinas de Pirajá) nunca funcionou como do tipo 3. Nossa expectativa é que o prefeito consiga expandir a rede de Caps”, diz.
De acordo com a diretora de Atenção à Saúde, Luciana Peixoto, da Secretaria Municipal da Saúde, a prefeitura “pretende expandir a rede de Caps”, mas ainda não há previsão para isso.
A coordenadora municipal da Área Técnica de Saúde, Célia Rocha, ressaltou que existem três consultórios de rua, formados por equipes profissionais de saúde, que realizam campanhas educativas de enfrentamento ao uso do crack. Dois são itinerantes e o terceiro fica no Centro Histórico.
“Existe um decreto do prefeito exigindo que nós temos um prazo de 90 dias para implementar ações que fortaleçam a rede psicossocial com ênfase no álcool e drogas”, lembra Rocha.
A psiquiatra Rosa Garcia, integrante da Associação Brasileira de Psiquiatria, concorda com a internação compulsória quando o dependente químico estiver correndo risco, mas destaca a necessidade de centros especializados em Salvador.  “Ele corre risco de ser agredido, atropelado, entre muitos outros, mas nós não temos um centro especializado para internar usuários de drogas compulsoriamente”, afirma.

Fonte: Correio24horas

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Leia a íntegra do discurso de posse do novo mandato de Barack Obama



O presidente dos EUA, Barack Obama, comemorou nesta segunda-feira a posse de seu segundo mandato.

No discurso, ele fez um chamado à união nacional e uma aberta defesa aos direitos dos homossexuais. Ele também deu sinais de sua agenda para o segundo mandato, que inclui a reforma migratória, promessa da primeira campanha.

Leia a íntegra do discurso:

"Vice-presidente Biden, senhor presidente da Suprema Corte, membros do Congresso dos Estados Unidos, distintos convidados e concidadãos:

Cada vez que nos reunimos para dar posse a um presidente, damos testemunho da força duradoura de nossa Constituição. Afirmamos a promessa de nossa democracia. Recordamos que aquilo que une esta nação não é dado pelas cores de nossas peles, os dogmas de nossa fé ou as origens de nossos nomes. O que nos torna excepcionais --o que nos faz americanos-- é nossa fidelidade a uma ideia articulada numa declaração feita mais de dois séculos atrás:

'Consideramos que estas verdades são manifestas: que todos os homens são criados iguais, que eles são dotados por seu Criador de certos direitos inalienáveis, que entre estes estão a Vida, a Liberdade e a Busca da Felicidade.'

Hoje levamos adiante uma jornada sem fim para lançar uma ponte entre o significado daquelas palavras e as realidades de nosso tempo. Pois a história nos diz que, embora essas verdades possam ser manifestas, elas nunca se concretizaram sozinhas; que, embora a liberdade seja uma dádiva de Deus, ela deve ser assegurada pelo povo de Deus aqui na Terra. Os patriotas de 1776 não lutaram para substituir a tirania de um rei pelos privilégios de poucos ou pelo governo de uma turba. Eles nos deram a República, um governo do povo, pelo povo e para o povo, encarregando cada geração de zelar por nosso credo de fundação.

Há mais de 200 anos, nós o temos feito.

Passando pelo sangue arrancado pelo açoite e o sangue arrancado pela espada, aprendemos que nenhuma união fundamentada sobre os princípios da liberdade e igualdade poderia sobreviver metade escrava e metade livre. Nós nos recriamos e juramos avançar juntos.

Juntos, determinamos que uma economia moderna requer ferrovias e rodovias para acelerar as viagens e o comércio; ela requer escolas e faculdades para formar nossos trabalhadores.

Juntos, descobrimos que um livre mercado só floresce quando há regras que garantam a competição e o fair play.

Juntos, decidimos que uma grande nação precisa cuidar dos vulneráveis e proteger sua população dos piores infortúnios e perigos da vida.

Ao longo de tudo isso, nunca abrimos mão de nosso ceticismo em relação à autoridade central, nem sucumbimos à ideia fictícia de que todos os males da sociedade possam ser sanados unicamente através do governo. Nossa celebração da iniciativa e do empreendimento, nossa insistência sobre o trabalho árduo e a responsabilidade pessoal, são constantes em nosso caráter.

Mas sempre entendemos que, quando os tempos mudam, também nós precisamos mudar; que a fidelidade a nossos princípios fundadores requer novas respostas a novos desafios; que, em última análise, a preservação de nossas liberdades individuais requer ações coletivas.

Pois o povo americano não pode mais fazer frente às exigências do mundo de hoje agindo sozinho, não mais do que os soldados americanos poderiam ter enfrentado as forças do fascismo ou comunismo armados apenas com mosquetes e milícias.

Nenhuma pessoa sozinha é capaz de formar todos os professores de matemática e ciências de que vamos precisar para equipar nossas crianças para o futuro, nem é capaz de construir as estradas, as redes e os laboratórios de pesquisas que trarão novos empregos e empreendimentos a nosso país. Hoje, mais que nunca, precisamos fazer estas coisas juntos, como uma nação e um povo.

Esta geração de americanos foi testada por crises que fortaleceram nossa determinação e comprovaram nossa resiliência. Uma década de guerra agora está chegando ao fim. Uma recuperação econômica começou. As possibilidades da América são infinitas, pois nós possuímos todas as qualidades que este mundo sem fronteiras requer: juventude e garra; diversidade e abertura; capacidade ilimitada de encarar riscos, e um dom de reinvenção.

Meus concidadãos americanos, fomos feitos para este momento e vamos fazer bom uso dele --desde que o façamos juntos.

Pois nós, o povo, compreendemos que nosso país não pode dar certo quando alguns poucos, que são cada vez menos, se saem muito bem enquanto muitos, que são cada vez mais, mal conseguem sobreviver. Acreditamos que a prosperidade da América deve se apoiar sobre os ombros largos de uma classe média ascendente. Sabemos que a América cresce e se sai bem quando cada pessoa pode encontrar independência e orgulho em seu trabalho; quando os salários recebidos pelo trabalho justo libertam as famílias da quase pobreza. Somos fiéis a nosso credo quando uma menininha que nasce na pobreza mais áspera sabe que tem as mesmas chances de dar certo na vida quanto qualquer outra pessoa, porque ela é americana, é livre e é igual, não apenas aos olhos de Deus, mas também perante nossos olhos.

Compreendemos que programas superados são inadequados para atender às necessidades de nossos tempos. Precisamos atrelar novas ideias e tecnologias para refazer nosso governo, renovar nosso código tributário, reformar nossas escolas e empoderar nossos cidadãos com as habilidades de que precisam para trabalhar mais, aprender mais e ascender mais. Contudo, embora os meios mudem, nosso objetivo permanece o mesmo: um país que recompense os esforços e a determinação de cada americano. É isso o que este momento requer. É isso o que vai conferir significado real a nosso credo.

Nós, o povo, ainda acreditamos que cada cidadão merece uma medida básica de segurança e dignidade. Precisamos fazer as escolhas difíceis para reduzir o custo da saúde e as dimensões de nosso déficit. Mas rejeitamos a ideia de que a América deva optar entre cuidar da geração que construiu este país e investir na geração que vai construir seu futuro. Pois nos lembramos das lições de nosso passado, quando os anos da velhice eram passados na pobreza e quando os pais de uma criança com deficiência não tinham onde buscar ajuda.

Não acreditamos que neste país a liberdade seja reservada para os que têm sorte ou que a felicidade seja reservada para poucos. Reconhecemos que, não importa quão responsavelmente vivamos nossas vidas, qualquer um de nós, a qualquer momento, pode enfrentar a perda de um emprego, uma doença repentina ou a perda de sua casa, destruída numa tempestade terrível.

Os compromissos que assumimos uns com os outros --através do Medicare, do Medicaid e da Previdência Social--, estas coisas não enfraquecem nossa iniciativa: elas nos fortalecem. Elas não nos convertem numa nação de tomadores --nos libertam para assumir os riscos que fazem este país ser grande.

Nós, o povo, ainda acreditamos que nossas obrigações, como americanos, não são apenas conosco, mas com toda a posteridade. Vamos responder à ameaça das mudanças climáticas, cientes de que deixar de fazê-lo seria trair nossos filhos e as gerações futuras. Alguns podem negar o parecer dominante da ciência, mas ninguém pode evitar o impacto devastador de incêndios descontrolados, secas devastadoras e tempestades mais poderosas. O caminho em direção a fontes de energia sustentáveis será longo e às vezes difícil.

Mas a América não pode resistir a essa transição --precisamos liderá-la. Não podemos ceder a outros países a tecnologia que vai alimentar novos empregos e novas indústrias --precisamos reivindicar sua promessa. É assim que vamos conservar nossa vitalidade econômica e nosso tesouro nacional: nossas florestas e nossos rios, lagos e mares, nossas terras agrícolas e nosso picos nevados. É assim que vamos preservar nosso planeta, entregue por Deus aos nossos cuidados. É isso o que vai conferir sentido ao credo que os fundadores de nossos país declararam no passado.

Nós, o povo, ainda acreditamos que segurança e paz duradouras não requerem guerra perpétua. Nossos bravos homens e mulheres de uniforme, endurecidos pelas chamas da batalha, são ímpares em habilidade e coragem. Nossos cidadãos, marcados pela memória daqueles que perdemos, conhecem bem demais o preço que é pago pela liberdade. A consciência de seu sacrifício nos conservará para sempre vigilantes contra aqueles que gostariam de nos ferir. Mas também somos herdeiros daqueles que conquistaram a paz e não apenas venceram a guerra, que converteram inimigos jurados nos aliados mais leais, e precisamos trazer estas lições para este tempo, também.

Vamos defender nosso povo e nossos valores pela força das armas e da lei. Vamos demonstrar a coragem necessária para tentar solucionar pacificamente nossas diferenças com outros países --não porque sejamos ingênuos em relação aos perigos que enfrentamos, mas porque o engajamento com outros países poderá acabar com as desconfianças e o medo de modo mais duradouro.

A América continuará a ser âncora de alianças fortes em cada canto do planeta; e vamos renovar as instituições que ampliam nossa capacidade de lidar com crises no exterior, pois ninguém tem maior interesse num mundo pacífico do que a nação mais poderosa do mundo. Vamos apoiar a democracia da Ásia à África e das Américas ao Oriente Médio, porque nossos interesses e nossa consciência nos obrigam a agir em prol daqueles que anseiam pela liberdade. E precisamos ser uma fonte de esperança para os pobres, os doentes, os marginalizados, as vítimas de preconceito --não apenas por simples caridade, mas porque a paz em nossos tempos exige o avanço constante dos princípios que nosso credo comum descreve: tolerância e oportunidade, dignidade humana e justiça.

Nós, o povo, declaramos hoje que a mais evidente das verdades --que somos todos criados iguais-- é a estrela que ainda nos guia; assim como guiou nossos antepassados em Seneca Falls, Selma e Stonewall [alusões a lutas pelas direitos das mulheres, dos negros e dos gays]; assim como guiou todos aqueles homens e mulheres, aclamados e anônimos, que deixaram seus rastros neste grande parque, para ouvir um pregador dizer que não podemos caminhar sozinhos; para ouvir um King (Martin Luther King Jr.) proclamar que nossa liberdade individual está inextricavelmente vinculada à liberdade de cada alma na Terra.
Cabe a nossa geração, agora, levar adiante o que aqueles pioneiros começaram. Pois nossa jornada não estará completa enquanto nossas esposas, mães e filhas não puderem ganhar a vida segundo seus esforços.

Nossa jornada não estará completa enquanto nossos irmãos e irmãs gays não forem tratados como todas as outras pessoas perante a lei --pois, se somos verdadeiramente criados iguais, então com certeza o amor que dedicamos uns aos outros também deve ser igual. Nossa jornada não estará completa até que nenhum cidadão seja obrigado a aguardar por horas para exercer o direito de votar. Nossa jornada não estará completa enquanto não encontrarmos uma maneira melhor de receber os imigrantes jovens e esforçados que ainda enxergam a América como terra de oportunidades; enquanto estudantes e engenheiros jovens e inteligentes não forem recrutados para nossa força de trabalho, ao invés de serem expulsos de nosso país. Nossa jornada só estará completa quando todos nossos filhos, desde as ruas de Detroit até as montanhas da Apaláchia e as ruelas silenciosas de Newtown, souberem que são cuidados, amados e que serão sempre protegidos contra perigos.

É essa a tarefa que cabe à nossa geração: tornar essas palavras, esses direitos, esses valores --a Vida, a Liberdade e a Busca da Felicidade-- reais para todos os americanos. Sermos fiéis a nossos documentos fundadores não requer que concordemos em relação a cada aspecto da vida; não significa que iremos todos definir a liberdade de exatamente a mesma maneira, nem que vamos todos seguir exatamente o mesmo caminho em busca da felicidade. O progresso não nos impõe resolvermos para sempre divergências seculares quanto ao papel do governo --mas requer que atuemos em nosso tempo.

Pois há decisões que precisamos tomar agora, e não podemos nos dar ao luxo de adiá-las. Não podemos confundir princípios com absolutismo, nem substituir a política pelo espetáculo ou tratar a troca de acusações como se fosse debate baseado em argumentos. Precisamos agir, mesmo sabendo que nosso trabalho será imperfeito. Precisamos agir, mesmo sabendo que as vitórias de hoje serão apenas parciais e que caberá àqueles que aqui estiverem dentro de quatro anos, de 40 anos e de 400 anos levarem adiante o espírito atemporal que nos foi outorgado no passado num salão modesto de Filadélfia.

Meus concidadãos americanos, o juramento que prestei diante de vocês hoje, como o juramento repetido por outros que servem neste Capitólio, foi um juramento prestado a Deus e ao país, não a um partido ou uma facção --e devemos cumprir essa promessa com fidelidade durante todo o tempo em que prestarmos serviço. Mas as palavras que eu proferi hoje não são muito diferentes do juramento prestado a cada vez que um soldado se alista para prestar serviço ativo ou que uma imigrante concretiza seu sonho. Meu juramento não é tão diferente do juramento que todos nós fazemos à bandeira que tremula ao alto e enche nossos corações de orgulho.

São as palavras de cidadãos, e elas representam nossa maior esperança. Vocês e eu, como cidadãos, temos o poder de traçar o rumo deste país.

Vocês e eu, como cidadãos, temos a obrigação de moldar os debates de nosso tempo --não apenas com os votos que depositamos nas urnas, mas com as vozes que erguemos em defesa de nossos valores mais antigos e ideais mais duradouros.
Que cada um de nós agora abrace, como dever solene e com alegria respeitosa, aquilo que é nosso direito inato e duradouro. Com esforço comum e determinação comum, com paixão e dedicação, vamos atender ao chamado da história e carregar aquela luz preciosa da liberdade em direção ao futuro incerto.

Obrigado, Deus os abençoe, e que Ele abençoe para sempre estes Estados Unidos da América."
Tradução de CLARA ALLAIN
Fonte: Folha.com


EU TENHO UM SONHO, MARTIN LUTHER KING



Cinquenta anos já se passaram, discurso maravilho, mensagem brilhante. O pastor Martin Luther King, um dos mais importantes líderes do movimento dos direitos civis dos negros nos Estados Unidos, é uma referência. Quando muitos pregavam a segregação, MLK estendia a sua mão para que todos pudessem caminhar juntos. Ele não buscava privilégios, mais sim, a igualdade de direitos.  

Como bem disse o presidente americano, Barack Obama: “Para cada vitória, há reveses. Mesmo após ganhar o Prêmio Nobel da Paz, Luther King foi criticado por muitos, foi atacado por seu próprio povo, pelos que achavam que ele avançava rápido demais e pelos que achavam que ele avançava devagar demais."

Muitos avanços foram conquistados, e muitos ainda temos que conquistar. Nós não conseguiremos avançar sozinhos, somos um único povo.

Como bem disse MLK: Nós não somos o que gostaríamos de ser. Nós não somos o que ainda iremos ser. Mas, graças a Deus, não somos mais quem nós éramos.

Apesar da mensagem ser brilhante, muita gente ainda não compreendeu, mas o sonho continua vivo.

Falar de MLK é uma satisfação, um orgulho. Conheci o mesmo através de meu pai, aos treze anos, e por curiosidade, naquele momento, me aprofundei na sua brilhante passagem. A cada leitura que faço do discurso, “Eu tenho um sonho” mais eu acredito nele.  

Bruno Alves 
Presidente da Juventude Democratas da Bahia


EUA fazem homenagem à memória de Martin Luther King Jr


Os Estados Unidos honraram a memória do Dr. Martin Luther King Jr. nesta segunda-feira realizando homenagens e cerimônias comemorativas, com multidões esperadas em eventos em Atlanta, cidade natal do líder de direitos civis assassinado.
Com a posse do presidente norte-americano, Barack Obama, no mesmo dia do feriado nacional que marca o nascimento de King, entre os muitos eventos está uma chamada festa da vigília na Igreja Batista Ebenezer de Atlanta, com os eventos de Washington sendo exibidos em uma tela gigante.
Uma cerimônia na igreja histórica marca os 50 anos que se passaram desde o discurso "Eu Tenho um Sonho" de King, que ele fez em Washington em 1963, disseram organizadores. O principal orador na cerimônia era o reverendo Samuel Rodriguez, presidente da Conferência Nacional de Liderança Cristã Hispânica.
King e o pai dele, o reverendo Martin Luther King Sr., eram pastores na Igreja Batista Ebenezer. Ela fica na histórica Avenida Auburn de Atlanta, perto do King Center, estabelecido em 1968 por Coretta Scott King, viúva do ativista assassinado. Na avenida, não muito longe da igreja, está a casa dos avós de King, onde ele nasceu em 1929.
King, que liderou a luta pelos direitos civis do país e recebeu o prêmio Nobel da Paz em 1964, foi assassinado em 1968 em Memphis, Tennessee, aos 39 anos.
No resto do país, onde o Dia Martin Luther King é feriado nacional desde 1986, bancos, mercados financeiros e prédios públicos permanecem fechados.
(Reportagem de Ellen Wulfhorst)

Prefeitura define endereços de quatro Prefeituras-Bairro



Quatro Prefeituras-Bairro definidas como prioritárias pelo prefeito ACM Neto já possuem sedes escolhidas. Elas vão funcionar em Cajazeiras, Centro Histórico, Subúrbio e Itapuã. Os nomes dos responsáveis pela coordenação de três dessas unidades foram publicados no Diário Oficial do Município (DOM) desta segunda-feira (21).

A sede do Subúrbio, responsável também pelas ilhas, ficará em Paripe e será coordenada pelo bacharel em Turismo com especialização em docência do ensino superior Sosthenes Macedo. A Prefeitura-Bairro do Centro Histórico terá sede no Pelourinho e será coordenada pelo administrador e mestre em administração pública Fábio Ramos.

O terceiro nome confirmado é o de Alan Muniz, economista pós-graduado em Controladoria e Auditoria Pública. Ainda deve ser definido se ele ficará responsável pela sede a ser instalada em Cajazeiras 10, na entrada da Fazenda Grande II, ou no bairro de Itapuã, que será na antiga Administração Regional (AR) da prefeitura.

As sedes do Centro Histórico, Cajazeiras e Subúrbio serão instaladas em imóveis alugados. Apenas a de Itapuã ficará num imóvel próprio do município. Segundo coordenador de descentralização administrativa da prefeitura e coordenador das Prefeituras-Bairro, Reinaldo Braga Filho, as quatro unidades vão funcionar até o fim do primeiro semestre, disponibilizando plenamente todos os serviços públicos municipais para as comunidades.

"Só vamos partir para os próximos bairros quando essas unidades estiverem consolidadas, oferecendo todos os serviços", afirmou o secretário. Antes mesmo da inauguração, os coordenadores farão a apresentação dos trabalhos à comunidade. "Cada um vai ter que convocar as lideranças comunitárias, religiosas e do comércio para explicar o que será feito pela sede. Vamos inaugurar quando a comunidade estiver avisada", completou.

Planejamento

Os três novos sub-prefeitos já começaram a planejar a atuação. "É uma iniciativa importante por ser parte do plano de governo do prefeito. Reunir serviços num único local beneficia a vida de todo mundo. O esforço agora é para facilitar o diálogo entre a prefeitura e a comunidade", afirmou Sosthenes Macedo.

"É uma forma de dar representatividade à comunidade levando o poder público a quem precisa dos serviços da prefeitura", observou Alan Muniz. Fábio Ramos concordou: "É um desafio que encaro com boas expectativas. Precisamos conhecer as lideranças do centro da nossa cidade e atender suas demandas".

Endereços das Prefeituras-Bairro

1)    Prefeitura-Bairro Centro
Edifício Ranulfo Oliveira, Praça da Sé

2)    Prefeitura-Bairro Subúrbio
Rua Pará, nº 15, Paripe

3)    Prefeitura-Bairro Cajazeiras
Rua Estrada do Coqueiro Grande, nº 1220ª, Fazenda Grande II

4)    Prefeitura-Bairro Itapuã
Av. Dorival Caymmi, nº 17, próximo ao INSS

Fonte: AGECOM