A edição da
revista Veja que chega às bancas neste sábado mostra mais um braço ilegal do
governo do Distrito Federal. O Ministério Público investiga a atuação de uma
rede de arapongas a serviço da Casa Militar de Agnelo Queiroz (PT). O objetivo
do grupo era monitorar aliados, adversários, promotores e jornalistas. A cadeia
de comando chega ao próprio palácio do governo.
Dois sargentos da Polícia Militar do Distrito Federal acessaram
os dados do deputado federal Fernando Francischini (PSDB-PR) no Infoseg, o
sistema do Ministério da Justiça que contém dados pessoas de cada brasileiro. O
rastreamento feito pelo ministério mostra que a dupla trabalha na Casa Militar
do Palácio do Buriti. O acesso foi feito do próprio palácio do Buriti. Os
responsáveis: Itaelson Rodrigues e Leonel Martins.
O rastreamento dos passos da dupla revelou que os policiais
haviam violado informações de mais de vinte pessoas - incluindo o
vice-governador, o peemedebista Tadeu FIlipelli. Chefe da Casa Militar de
Agnelo, o coronel Rogério Leão é o superior da dupla de sargentos. A Veja, ele
admitiu que sua equipe acessou os dados de Francischini. "A ordem aqui é
levantar informações sobre todas as pessoas que atentam contra a integridade do
governador", disse ele.
O que havia feito Francischini de tão grave? Havia convocado uma
manifestação contra Agnelo. O coronel Leão disse não se lembrar de informações
sobre o monitoramento de promotores e jornalistas - admitiu apenas o acesso aos
dados de Edson Sombra, blogueiro crítico ao governo.
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