quarta-feira, 27 de abril de 2011

QUEM DISSE QUE O DEMOCRATAS ACABOU?





Tenho visto nesse inicio de ano, muitos comentários sobre o possível fim do Democratas, da oposição verdadeira desse país. Ser oposição de verdade não é fácil e não é desejo de oportunistas.


Os oportunistas não têm ideais, são aéticos e nunca respeitaram a fidelidade partidária e sim a fidelidade do oportunismo.


O Deputado Federal ACM Neto Líder do Democratas e o deputado mais votado da Bahia, vem se destacando na árdua, gratificante e não menos louvável tarefa que é ser oposição.


Neto vem buscando o dialogo e unidade do Democratas não só para o fortalecimento do partido, mas principalmente para o crescimento e desenvolvimento da Bahia e de todos os estados brasileiros. O Líder Democrata afirmou em entrevista ao Bahia Noticia: "Quem sair do DEM vá... Mas vá de vez, não volte". É essa postura que Neto mostrou na entrevista que esperamos ser adotada por todo partido, sem exceção.


Outro assunto que Neto não demonstra desconforto é responder sobre a possivel fusão entre DEM e PSDB, o deputado descarta essa fusão. Neto quer fortalecer o Democratas, e defende que os principais partidos da oposição passem por uma renovação e estimulem a entrada de novos quadros para disputar as eleições municipais no próximo ano.


O Partido Social Democrático (PSD), nasce de um comportamento aético e retrógrado. Comportamento esse que não pode ser aceito pela sociedade brasileira, não podemos ser cúmplice dos oportunistas que formam esse “partido politico” sem ideais e de ética extremamente corrompida.


A criação do PSD nos mostra mais uma vez a necessidade da Reforma Politica, vale lembrar que a fidelidade partidária é uma das propostas da mesma e que Gilberto Kassab, saiu em defesa, no debate da reforma política, de uma regra mais branda para a fidelidade partidária.



segunda-feira, 25 de abril de 2011

Aleluia: 'Não é o ferry, mas o governo da Bahia que está à deriva'.




Parlamentar considerado atuante durante os 20 anos em que esteve na Câmara Federal, o ex-deputado José Carlos Aleluia acaba de assumir a presidência do Democratas na Bahia com uma difícil missão: promover a reestruturação, renovação e interiorização do partido, além articular a união das oposições, que estão quase em extinção no Estado. Nesta entrevista, ele garante que vai buscar o mandato dos que migrarem ilegalmente para o PSD, criticou a forma de o prefeito João Henrique administrar Salvador, confessou que gostaria de ser candidato a prefeito e mandou um recado a Wagner: não é o ferry e sim o governo da Bahia que está à deriva.

O senhor assumiu a presidência do DEM na Bahia em um momento peculiar da política nacional, em meio à criação de um novo partido político. Como o senhor pretende dar uma nova identidade ao partido e rearrumá-lo para enfrentar novos desafios?


Nós somos o maior partido de oposição na Bahia. Vamos trabalhar no sentido de unir as oposições para disputarmos as eleições municipais. Claro que respeitando sempre as peculiaridades de cada município. Temos nós, o Democratas, o PSDB, PMDB, PR, PPS. Nós não vamos impor, vamos procurar agregar candidaturas, buscando a união mais ampla possível das oposições em municípios como Salvador, Feira, Itabuna, Ilhéus.

O senhor acredita ser esse um trabalho fácil, sobretudo quando as oposições minguam a cada dia no Estado?


As oposições estão pequenas no Brasil todo. A vitória que o PT e o petismo teve no Brasil foi muito expressiva e, além de tudo, a criação desse novo partido é uma construção jurídica para permitir às pessoas fugirem do processo de infidelidade partidária. É um partido-ponte, construído com o único objetivo de permitir que deputados, prefeitos, governadores que estiverem em partidos de oposição pudessem passar para o governo. Porque há uma atração muito grande, o governo ficou muito forte. Ele se impõe sobre a sociedade, e nós queremos ser um partido da sociedade. E não um partido que vive às custas do governo.

No dia em que assumiu a presidência do DEM, falou-se que reestruturação, renovação, interiorização do partido e a união das oposições seriam os desafios a serem enfrentados pelo senhor nesse novo posto. Qual a receita para se conseguir tudo isso?


Muita conversa. Ninguém que deseja fazer entendimento deve sentar à mesa dizendo que é candidato. Vou citar como exemplo Salvador, onde nós temos vários nomes em todos os partidos da oposição, muito bons, para disputar a eleição de 2012. No meu partido, tem o deputado ACM Neto, tem o meu nome também, que coloco para ser apreciado. No PSDB, tem o ex-prefeito Imbassahy; o PMDB tem outros nomes, como o ex-ministro Geddel, o Fábio Mota, Marcelinho Guimarães. No PR, tem o nome do ex-senador César Borges. Mas não devemos chegar com nomes, nem aqui nem em lugar nenhum. Devemos sentar à mesa e ver quem tem mais condições de ganhar e governar com o conjunto das oposições apoiando. Em Salvador, por exemplo, nós seremos contra o candidato de João Henrique. Queremos mudar o projeto, a forma de governar Salvador, que já não está deixando mais as pessoas felizes.

O senhor abriu mão de eleição praticamente garantida para a Câmara Federal para se candidatar ao Senado. O que esse comportamento sinaliza para o seu futuro político? Já tinha a intenção de se candidatar a prefeito?


Eu já tinha a intenção de disputar a eleição em minha cidade se os partidos entenderem que eu possa ser o nome para disputar a Prefeitura de Salvador. Salvador precisa de um choque de ordem, de eficiência, de administração que valorize as leis e estruturas municipais. Salvador é hoje uma cidade estrangulada, com o trânsito caótico. Você não pode andar, até para não ser assaltado. É uma cidade sem mobilidade.

O senhor é um crítico contumaz do governo Wagner. Na sua opinião, qual o maior defeito e a maior virtude do petista?


Eu tenho uma relação muito cordial com ele. Faço críticas ao seu governo e em nenhum momento ele se aborreceu, o que é louvável. Agora, qual é o problema do governador? É que ele não se dedica a governar. Tem que despachar com os secretários, tem que cobrar eficiência. O maior problema do governo é na área de gestão e recursos humanos. Ele não recruta pessoas pela qualificação. Nós estamos vivendo aí a questão do ferryboat. Dizem que o ferryboat Ivete Sangalo está à deriva. Não, o que está à deriva é o governo da Bahia.



Fonte: A TARDE
Matéria completa no site: www.deputadoaleluia.com.br

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Aleluia ganha na Justiça: Cai aumento de 13,64% dado por Wagner para água.


O juiz Ricardo D’Ávila, titular da 5ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Salvador, concedeu a liminar pretendida pelo Partido Democratas, em mandato de segurança coletivo, e suspendeu “parcialmente os efeitos da Resolução Nº 002/2001 do Coresab (Conselho de Regulação dos Serviços Públicos de Saneamento Básico do Estado da Bahia), para que seja mantido o reajuste tarifário de 6,194%, para viger a partir do dia primeiro de maio de 2011, e suspender a aplicação do incremento real de 7,45%, previsto para os anos de 2011, 2012, 2013 e 2014, até que seja julgado o mérito da presente ação”.


“Com essa decisão liminar cai por terra o abusivo reajuste de 13,64%, autorizado pelo governo, que a Embasa passaria a cobrar a partir de primeiro de maio dos consumidores baianos. O juiz compreendeu o nosso pleito de que não cabe ao consumidor bancar a ampliação do sistema de abastecimento, como pretendia a Embasa com o aval do governo. Não somos contra ao desejo de universalização do saneamento básico, ocorre que este objetivo deverá ser implementado a partir de políticas públicas e custeados por impostos”, comentou o presidente estadual do Democratas, José Carlos Aleluia.


O juiz Ricardo D´Ávila, em sua argumentação, explica que “tratando-se de um serviço público a ampliação de seu sistema não poderá ser financiado pelo usuário que a rigor teria que pagar em razão de sua efetiva utilização, cabendo o financiamento da ampliação e universalização dos serviços ao Poder Público concedente, com verba orçamentária própria e oriunda dedas receitas dos impostos, sem falar no impacto que um aumento real de 7,45% na tarifa de fornecimento de água e esgoto teria sobre os demais preços de produtos e serviços na economia baiana, em um momento econômico delicado pelo qual passa a Nação Brasileira, assustada com o prenúncio da volta da inflação, que tanto mal já trouxe e poderá voltar a trazer para a vida social em geral”.


Para o advogado Sandro Moreno, assessor jurídico da Bancada da Oposição na Assembleia Legislativa, a decisão de caráter liminar foi concedida de forma acertada.


“Não cabe ao estado buscar arrecadar fundos para investimentos em saneamento sob a roupagem de tarifa. Esta nada mais é que uma contraprestação paga pelo consumidor pela prestação de um serviço público, não possuindo, portanto, natureza de imposto. Ademais, a revisão extraordinária tal como feita pela Coresab deverá estar lastreada por circunstância imprevisível e capaz de acarretar desequilíbrio econômico-financeiro da Embasa, circunstância esta não utilizada pelo estado para a efetivação da revisão pretendida”, afirmou Sandro Moreira.