quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Experiência é garantia de emprego?


Essa semana venho observando uma triste realidade. Estou na busca de uma oportunidade no mercado de trabalho, mas venho percebendo que a dificuldade é bem maior do que eu esperava.

Ao longo da minha e talvez nossas vidas, somos informados que o conhecimento é a melhor forma de ingressar no mercado de trabalho, eu continuo com esse conceito não só para o lado profissional como na vida em contorno geral, o conhecimento é sempre bem vindo.

Contundo uma pergunta vem se tornando repetitiva e podando minhas oportunidades. Você tem experiência? Quando escuto essa interrogação, confesso fico preocupado, pior ainda quando é a primeira pergunta.

Eu sei que experiência é um fator a ser analisado nas seleções, o que eu não entendo é que ela seja a primeira forma de eliminação do candidato. Ou seja, se você for uma pessoa capacitada, graduada, tiver buscado o conhecimento e ter características para aquela vaga, não adianta. Pois se você não tiver experiência se quer vai ter oportunidade de mostrar as qualidades acima citadas.

As empresas de RH são as mais rígidas nessa questão. Em uma das empresas que visitei, perguntei se podia me enviar para a entrevista sem a experiência, a atendente foi taxativa em dizer que não havia a mínima possibilidade. Um fato me chamou bastante atenção, eu não fui encaminhado para uma vaga, pois era formado em Administração e a vaga era para curso em andamento.

Cheguei à conclusão que as maiorias das empresas buscam empregados não colaboradores. Ou seja, empregado é aquele que sabe realizar determinada função e é isso que a empresa busca e é o que ele tem para oferecer. Colaborador é aquele que além de realizar a função determinada ele enxergar a empresa de forma global, tem um maior comprometimento, pois busca o crescimento dentro da empresa.

Será que voltamos aos Tempos Modernos de Charlie Chaplin, trabalho de automação? Aos princípios da administração científica com Frederick Winslow Taylor e sua teoria do Taylorismo, onde se propunha uma intensificação da divisão do trabalho, fracionando as etapas do trabalho produtivo de modo que o trabalhador realizasse tarefas ultra-especializadas e repetitivas.

Outra coisa que observei nas seleções é que ocorre um rodízio de empresas onde o candidato já passou, ou seja, adquiriu experiência. Aí me pergunto por que o mesmo não cresceu em nenhuma delas, está sempre voltando ao inicio? Esse questionamento eu deixo para vocês.

Eu continuo em busca de oportunidades. Caso você possa me oferecer ficarei bastante agradecido. Busco oportunidades na área administrativa, logística, RH ou compatível. Vale lembrar o grande Napoleão, que dizia: “A capacidade pouco vale sem oportunidade”.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CENSURA NA POLÍTICA BAIANA





Está semana uma propaganda do Democrata foi censurada pelo TRE, atendendo a um pedido do PT. O conteúdo dessa propaganda dizia respeito aos problemas enfrentados pelo governo Wagner, problemas esses que já mudaram a rotina dos baianos. Nela continha imagens de jornais de grande circulação da Bahia, como o A Tarde e Correio da Bahia, que exponham matérias a respeitos da violência que só faz aumentar no governo Jaques Wagner.


Contudo o PT não satisfeito com a propaganda resolveu censurar a mesma, de forma rápida e ágil, quando na realidade nosso governador deveria focar-se na solução do problema que digas de passagem não é a propaganda e sim o aumento da violência na Bahia.


A corregedora eleitoral Cinthia Resende aceitou representação do PT, que alegava “desvio da finalidade da propaganda gratuita político-partidária”. Qual desvio foi esse? Cobrar a falta de “ação” do governo que se mantém inativo, que observou a violência chegar ao patamar que presenciamos hoje?


É certo que essa censura não tem fundamento, concordo plenamente com o ex-governador Paulo Souto que expõe, “a decisão da corregedora equivale a uma restrição inconcebível do direito da oposição em criticar à falta de ação do governo nas áreas prioritárias para a população da Bahia”.


A saúde, educação, violência essas devem ser as preocupações do governo Jaques Wagner. A apreensão política com eleições futuras não se faz oportuna nesse momento, às criticas da oposição são pertinentes ao momento que estamos enfrentando, o que não pode acontecer é a resposta de forma destemperada do nosso governador e do PT baiano.


A verdade é que estamos vivenciando uma guerra jamais vista em nosso estado, a criminalidade vem ganhando várias batalhas, o crime organizado se instalou na Bahia e decidiu ficar e nada foi feito para evitar essa situação. Dos 417 municípios mais de 140 delegacias encontra se sem seus titulares, movimentos de paralisação parcial da policia militar em busca de melhores condições de trabalho, mais de 10.000 assassinatos em nosso estado não tem como ficar parado com essa situação, já basta essa tranqüilidade do governo Wagner.


O governo Jaques Wagner deve censurar a violência, a falta de atendimento em hospitais públicos onde as mortes se multiplicam nos corredores, a falta de investimento na educação que vem gerando a insuficiência de professores e instalações inadequadas.



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE NÃO PODE SER TIDA COMO UTOPIA...

Anísio Teixeira;
“Sou contra a educação como um processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em estado de analfabetismo e ignorância. Revolta-me saber que dos cinco milhões que estão na escola, apenas 450.00 conseguem chegar a 4ª serie, todos os demais ficando frustrado mentalmente e incapacitados para se integrarem em uma civilização industrial e alcançarem um padrão de vida de simples decência humana.”

“Choca-me ver o desbarato dos recursos públicos voltados para educação, dispensados em subvenções de toda natureza a atividade educacional, sem nexo nem ordem, puramente paternalista ou francamente eleitoreira.”

Esse pequeno texto de Anísio, que tem aproximadamente quarenta anos parece-me bastante atual. Apesar do pouco número de linhas escritas, costumo dizer que Anísio foi perfeito, pois resumiu com tamanha felicidade a realidade da educação brasileira da época, e que se faz bastante atual neste momento. A primeira vez que fiz a leitura desse texto, percebe o quanto estamos atrasados, pior de tudo é saber que esse texto será atual ainda por muito tempo, pois não vejo um linear diferente para essa situação.

Hoje observarmos os mesmos erros sendo cometidos. A educação no Brasil continua distante de ser prioridade, lembrada apenas em anos eleitoreiros ou de forma eleitoreira. O governo federal criou vários programas voltados, a facilitar o ingresso ao nível superior, mas não me recordo de nenhum voltado à base, ao ensino fundamental e médio. Não sou contra esses programas, muito pelo contrário, fico feliz em saber que a educação está sendo lembrada, porém fico triste ao perceber que continuamos a fazer investimentos sem ordem nem nexo como dizia Anísio. Como podemos colher os frutos sem plantar se quer uma semente? É isso que estão fazendo com a educação, a base está sendo deixado de lado e como efeito dominó o ensino fundamental, médio e superior.

Em suma estes programas não atingem a todos, muito pelo contrário. Como Anísio dizia: “a maioria fica frustrada mentalmente e incapacitado de se quer pensar em uma graduação superior”.

Recentemente o Ministério da Educação (MEC), através do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) divulgou o resultado da sua avaliação de 2008, dos 7.329 cursos avaliados, apenas 47 cursos superiores são considerados “Tops”, somente 6 cursos de particulares alcançaram nota máxima. Continuando esse cronograma negativo, 663 cursos tiveram desempenho insatisfatório (nota 1 ou 2) o que significa que 48 mil estudantes que receberam o diploma no ano passado se formaram em cursos fracos.

O que vem ocorrendo com os cursos superiores no Brasil reflete a forma desorganizada, que vem sendo conduzida a educação em nosso país. A educação precisa ser levada a sério, não podemos aceitar de forma alguma essa indiferença.

A educação é o alicerce de qualquer nação que almeje se tornar grande. Precisamos de políticos que acredite nesse conceito e ponha em prática o mesmo, como sempre digo, é necessária uma maior participação da população e o surgimento de novos políticos que tomem essa causa para si e lute pela vitória da mesma, mas tenho certeza que entre nossos políticos existem homens com sentimento e pensamento social suficiente para perceber que a educação não pode ser tida como um privilegio e sim um direito a todos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Jaques Wagner, um verdadeiro retrocesso baiano...


O governo Jaques Wagner vem fazendo um verdadeiro retrocesso em Salvador e no estado da Bahia. A saúde, educação, violência, entre outros índices vem ficando cada vez pior. Hoje me atento a questão da violência que vem trazendo pânico aos moradores da capital baiana.

Desde segunda-feira Salvador vem sendo vitimada por ataques a coletivos e postos policiais. Já são 12 ônibus destruídos e pelo menos 9 postos da policia militar atacados. A população vive um verdadeiro terror, a marginalidade parece ter tomado conta da cidade, troca de tiro antes raro, tornou-se habitual. A todo o momento surgem informações de ações dos meliantes, os dias passam e os números negativos só fazem crescer. Ainda não confirmado, mas pelo menos 15 policiais estão ou foram internados no Hospital Geral do Estado (HGE), feridos durante os ataques aos postos militares.

Esses tristes fatos acima citados emanam de uma realidade prevista a tempo, pela qual nosso governador Jaques Wagner não tomou as providencias necessárias para evitar essa situação. Não é de agora que a violência na Bahia vem se alastrando.

Dos 417 municípios baianos mais de 140 delegacias encontram-se sem seus titulares, há delegados dividindo-se em duas ou mais cidades. Recentemente a Policia Militar da Bahia fez um movimento de paralisação parcial, e não negava a possibilidade da greve. O que os policias pediam eram melhores salários e condições de trabalho, como: colete a prova de bala, armamento, viatura, munição, entre outros. Em suma material comum de trabalho de um policial.

Com todos esses problemas nosso governador Jaques Wagner, responsável pelo verdadeiro retrocesso baiano resolveu criar mais uma secretária, a Secop (Secretaria Extraordinária da Copa). É certo que a copa do mundo é um evento importante para nosso estado, contudo criar uma nova secretaria com objetivos políticos é inaceitável.

Senhor governador volte ao tema, pois queremos saber: A Força Nacional de Segurança não é necessária? Trará desgaste ao seu governo? A situação está controlada?
Independentemente de qualquer posição partidária é necessário agir, do jeito que está não pode continuar, o maior desgaste do seu governo não será a vinda da FNS, mas sim a sua notória incapacidade de governar a Bahia.
Desde a posse do governador Jaques Wagner, a violência em Salvador e toda sua região metropolitana aumentaram em 80%, já são mais de 10 mil mortos. É certo que jamais vivenciamos essa insegurança que vem ocorrendo em nosso estado, espero na certeza do bom senso que o nosso governador Jaques Wagner, deixara de observar essa situação apenas como crise política e sim como uma deficiência da cidade do Salvador e do estado da Bahia, e como seu representante não medirá esforço para restabelecer a ordem.
Online com Bruno Alves. Um link direto com você... http://brunoalvesking.blogspot.com

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Xô CPMF, o que justifica seu retorno?


A partir de Janeiro de 2008 os brasileiros deixaram de pagar a CPMF. Uma alíquota de 0,38% cobrada toda vez que fosse feito uma transferência bancaria, emitir um cheque, fazer pagamentos ou usar cartão de debito.

Naquele momento o governo dizia está preocupado com o efeito nos cofres públicos com a perda de R$40 bilhões que a CPMF proporcionava. O relator da proposta do Orçamento Geral da União em 2008, deputado José Pimentel (PT-PE) anunciou que cortes no Orçamento seriam anunciados e não descartava a redução nos gastos do programa bolsa família.

Entretanto o que vem ocorrendo com a arrecadação tributaria brasileira após o fim da CPMF? A arrecadação só faz aumentar. Mesmo com o fim da CPMF a carga tributária cresceu 1,08 pontos em 2008. O PIB em 2008 foi de R$ 2,88 trilhões, a arrecadação tributária bruta do País atingiu R$ 1,034 trilhão. Enquanto o PIB cresceu 5,1% em 2008, a arrecadação tributária nos três níveis de governo subiu 8,3%. De 2004 para 2008, a carga tributária do Brasil cresceu 3,6 pontos porcentuais, saltando de 32,2% para 35,8% do PIB. O maior responsável pelo aumento do peso dos tributos foi o governo federal. Dados da Receita Federal, publicado no dia 07 de Julho de 2009.

E a bolsa família o que aconteceu? Lula autorizou que famílias com renda mensal de até R$ 137 recebam benefícios, o limite anterior era de R$ 120. Gerando assim o aumento de beneficiários do programa bolsa família. O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo afirmou que esse aumento não irá dificultar a administração do orçamento.

Sendo assim o que justifica a criação da Contribuição Social da Saúde (CSS)? O problema é que o governo gasta muito, cria muito cargos e o povo brasileiro não pode pagar pelo uso indiscriminado das verbas públicas. Não podemos aceitar de forma alguma essa nova taxação, temos umas das maiores cargas tributarias do mundo e a maior da America Latina com 35,8% do PIB em 2008.

O atual governo brasileiro precisa tomar um verdadeiro choque de gestão, na tentativa da diminuição dos gastos e criação de cargos que virou rotina nesse governo. Talvez com esse “choque” nosso presidente volte a enxergar os problemas de gestão do governo brasileiro, que vem perdendo oportunidades de crescimento e melhoria nos setores básicos como educação, saúde e moradia.

O Deputado Federal ACM Neto (DEM-BA), vem se destacando na luta contra a volta da CPMF. Interagindo com internautas através do seu site: http://www.acmneto.com.br/, onde vem recebendo várias mensagens de internautas contrários a volta do CPMF o CSS. Espero que a nova CPMF não saia da tentativa de retorno e que o povo brasileiro fique atento a essa estupidez que seria a volta desse tributo que atinge indistintamente a todos os brasileiros.