quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

ACM Neto diz ao Terra que não existe mensalão no Democratas


Após o escândalo envolvendo o governador José Roberto Arruda (DEM-DF), as comparações com as denúncias do "mensalão" que abalaram o PT em 2005 já começam a surgir. Mas, para Antônio Carlos Magalhães Neto (BA), esse paralelo "não pode ser traçado".

"Não considero que existam elementos para se concluir que isso é um mensalão. (...) O problema do PT era um problema do partido todo (...). Agora é uma situação que alcança uma liderança do partido e não o partido todo. O partido nacional não tem nenhuma responsabilidade sobre isso. Não dá para traçar nenhuma comparação, vamos nos diferenciar do PT e outros, na medida em que tomaremos providências, nós não nos calaremos".

Nesta terça-feira, dirigentes do PSDB e do DEM devem se reunir para discutir a situação. Ambos receiam o contágio das acusações sobre o governador do Distrito Federal, flagrado recebendo dinheiro de empresários durante a campanha de 2004. Em tom ameaçador, Arruda disse a seus correligionários que "se houver radicalização, lá na frente, radicalizará também". Como resposta, ACM é taxativo e nega ameaças.

"Em momento algum eu notei qualquer tipo de ameaça, foi num tom bastante sereno. (...) Nenhum de nós aceitaria ser ameaçado. Te digo com muitíssima tranquilidade que absolutamente toda a direção partidária está absolutamente em paz para tomar as posições que terão que ser tomadas".

O DEM cogitou levar o nome de Arruda, seu único governador, como proposta de vice na chapa encabeçada pelo PSDB nas eleições presidenciais de 2010 ou até mesmo encaminhá-lo para a reeleição no Distrito Federal. Nesta terça-feira, 1º, o ex-PFL se reunirá para decidir se expulsa ou não do partido, ou se abre um processo administrativo interno contra Arruda, que é/era homem de confiança do deputado Rodrigo Maia (RJ), presidente da legenda.

ACM Neto confirma que seu partido não tomará para si a defesa do governador. O PT prometeu CPI contra os deputados envolvidos; o PSOL pedirá também a saída de Arruda e dos demais.

"O partido não tem nenhuma obrigação de assumir a defesa do governador. O que temos é que garantir o direito dele se defender, mas não assumir a defesa que é um problema dele. Nós adotaremos todas as providências para mostrar que reagimos diferente de todos os demais partidos no Brasil".

A vergonha Democrata tem nome, Arruda.



Mais uma vez a população brasileira é surpreendida com um esquema de corrupção na política. Dessa vez o partido envolvido é o DEM, do até então governador do Distrito Federal, José Roberto Arruda.




Através da operação “Caixa de Pandora” da Policia Federal foi descoberto o Mensalão democrata, que envolveu o governador Arruda que não é novato em contravenções políticas, pois o mesmo já havia renunciado ao Senado pelo envolvimento na violação do painel da casa.


Infelizmente parece-me um filme repetido, quem não se lembra do mensalão do PT que envolveu os grandes nomes do partido como, José Dirceu, Delúbio Soares, Gilberto Carvalho, são tantos que fica difícil descrever os nomes de todos. Contudo o momento não é para comparações, é certo que o mensalão do PT foi algo estrondoso, inimaginável até então, já o mensalão do DEM ainda em investigação apresenta-se inicialmente como restrito ao governo Arruda, o que não minimiza a situação, pois corrupção é corrupção.


Logo após a descoberta do Mensalão no governo Arruda, a Executiva Nacional do DEM resolveu expulsar Arruda do partido, entretanto não foi o que ocorreu. O Democratas deu 8 dias para Arruda se explicar, só não entendo o que? Não é uma questão partidária e sim de ética.


A corrupção na política brasileira que atinge índices inaceitáveis vem gerando uma total desconfiança da nossa sociedade em relação à classe política, relação essa que já vem se desgastando a longa data percebe-se que as leis penais brasileiras não são suficientes para combater a corrupção. Político no Brasil preso por corrupção é a mesma coisa que filho de político estudar em escola pública, ou seja, não existe.


Mais uma vez digo ser importante o surgimento de novos políticos, ou melhor, dizendo estadistas. A nossa coletividade vem perdendo as opções no cenário político com os últimos acontecimentos, tanto posição como oposição envolvidos em escândalos de corrupção, dá até para imaginar as próximas eleições, a discussão será: O seu mensalão foi maior que o meu.


Agora vamos tomar como exemplo os estudantes do DF e não só acompanhar como exigir o impeachment do governador Arruda, que não tem a mínima condição em continuar a exercer a sua função. Isso é uma vergonha!

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Malcolm X, debate em programa de TV...


Durante um programa de grande audiência de uma rede de TV americana, Malcolm X foi questionado pelo professor universitário afro-americano Dr.Payson.

Dr.Payson: Por que ensina a supremacia negra? Por que ensina o ódio?

Malcolm X: Um branco pergunta ao negro porque o odeio, é como o estuprador perguntar à violada: “Você me odeia?”. O Branco não está em posição moral para acusar o negro de nada.

Dr.Payson: Mas é um negro que te faz a pergunta.

Malcolm X: Quem chamaria você de negro com diploma de formação superior? E o que os brancos te chamam. É preciso entender o raciocínio, e para isso, é necessário saber que, historicamente, havia duas espécies de escravos: o negro da casa e o do campo. O negro da casa vivia junto do senhor, na senzala ou no sótão da casa grande. Vestia-se, comia bem e amava o senhor. Amava mais o senhor que o senhor o amava a ele. Se o senhor dizia: “Temos uma bela casa”. Ele respondia: “Pois temos”. Se a casa pegasse fogo, o negro da casa corria para apagar o fogo. Se o senhor adoecesse, dizia “estamos doentes”. Se um escravo do campo lhe dissesse: “ vamos fugir desse senhor”, ele respondia: “existe uma coisa melhor do que o que temos aqui?”. “Não saio daqui.” O chamávamos de negro da casa. É o que lhe chamamos agora, porque ainda há muitos pretos de casa.

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Sofrimento Negro...



"Ninguém nasce odiando outra pessoa pela cor de sua pele,
por sua origem ou ainda por sua religião.
Para odiar, as pessoas precisam aprender e, se podem aprender a odiar,
podem ser ensinadas a amar."
(Nelson Mandela - Prêmio Nobel da Paz 1993)




No Brasil, a escravidão teve início com a produção de açúcar na primeira metade do século XVI. Os portugueses traziam os negros africanos de suas colônias na África para utilizar como mão-de-obra escrava nos engenhos de açúcar do Nordeste. Os escravos eram propriedade de seu senhor, não possuindo assim qualquer direito.


Foram longos dias de sofrimento e subordinação perversa a qual o negro era submetido. Nós éramos tratados apenas como uma mercadoria, comprados e alugados a todo o momento, as escravas além de todo sofrimento pelo qual estavam sendo submetidas, ainda tinham o desconforto de serem abusadas sexualmente pelos seus senhores. As famílias negras foram dilaceradas, mães e pais separados dos seus filhos e de lembranças só restavam à imagem na memória.


Os escravos eram vigiados pelo capitão - do - mato, que também era responsável pelas capturas dos escravos que tentavam a fuga e lhe aplicava severo castigos como o açoitamento, o tronco, peia entre outras punições.


Ao contrario do que se diz por aí, assim como os indígenas os negros africanos promoviam formas de resistência, a mais conhecida foram os Quilombos, uma sociedade formada por escravos que fugiram de seus “senhores”, o mais conhecido Quilombo dos Palmares. Além dos quilombos tiveram suicídios, assassinatos, rebeliões, abortos e revoltas organizadas contra os senhores.


Em 13 de maio de 1888, o governo imperial rendeu-se as pressões e a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea. Vale lembrar que o Brasil foi um dos últimos países a abolir a escravidão.


Ao fim desse triste período da nossa história, mal sabíamos que ainda iríamos enfrentar novas paginas. Os escravos foram jogados ao vento sem destino e sem condições de sobreviver dignamente, após anos de trabalhos forçados. Assim os escravos após uma longa odisséia se fixarão nas grandes cidades, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo, onde ergueram os bairros africanos, origem das favelas modernas.


São 121 anos de luta após a abolição e ainda vivenciamos diariamente com o Racismo e o preconceito cotidiano. Contudo acredito que somos iguais e vamos perceber isso, como disse Martin Luter King:


Eu tenho um sonho que um dia nas colinas vermelhas da Geórgia
os filhos dos descendentes de escravos
e os filhos dos desdentes dos donos de escravos
poderão se sentar junto à mesa da fraternidade.


Nós não precisamos de heróis para que possamos viver juntos e de mãos dadas, apenas precisamos enxergar o outro dentro de nós.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Carga tributária brasileira




Em tempos que a Democracia era inexistente e a repressão era severa, éramos mais atuantes que hoje, onde podemos expressar nossas opiniões e descontentamento.


O pensamento acima foi escrito para ilustrar a situação de comodismo que se encontra a população brasileira. A carga tributaria em nosso país é por demais elevada, a todo ano o Brasil bate recorde de arrecadação e mesmo assim os tributos estão sempre aumentando ou sendo criados, assim como a tentativa de retorno do CPMF o CSS e o aumento do IPTU na capital baiana.


Em vários jornais da capital baiana foi circulada uma tabela mostrando que Salvador é a 3ª capital mais populosa do Brasil, mas somente a 25ª em arrecadação de tributos, mostrando também que o dinheiro do IPTU é revertido em obras para modernizar a cidade e melhorar a qualidade de vida da população. Como iremos melhorar nossa situação fiscal, quando temos entre 35% e 40% de inadimplência? O setor bancário tem uma dívida junto à prefeitura de mais de R$ 9,5 milhões em ISS e os estabelecimentos de educação que também devem R$ 43 milhões ao município e pode acreditar o cumulo da incoerência, as estatais federais e estaduais devem R$ 981 milhões.


O que tem que ser melhorado é a arrecadação, intensificação da fiscalização, melhoria do repasse do dinheiro arrecadado aos estados e municípios, criação de meios que possibilite ao pequeno empresário ou comerciante legalizar sua empresa, e principalmente o corte de gastos em nossos governos federais, estaduais e municipais que fazem da criação de cargos moedas de troca na tentativa de manter a governabilidade.


O patamar da carga tributária do País é comparável ao de países desenvolvidos. Na Alemanha que tem sua carga tributária fixada em 41,2%, a população tem retorno do investimento da arrecadação seja para Saúde ou Educação, ambos com qualidade. No Brasil a carga tributária chega a 35,8% do PIB, e temos como retorno educação pública de pessíma qualidade, Sistema Único de Saúde pedindo socorro, assim como os pacientes nos corredores dos hospitais. Infelismente esse é o Brasil que os brasileiros conhecem.


Não podemos ficar paralisado com essa situação que atinge principalmente a parcela mais carente da nossa sociedade, que não pode pagar por um ensino de qualidade particular, muito menos um plano de saúde que possibilite um atendimento digno. Nós temos o poder de transformação nas mãos e parece-me que não demos conta disso, acordem somos a maioria e podemos começar desde já uma nova realidade brasileira, o 1º passo é conhecer nossos direitos e lutar por eles, pois no estado de bonaça que nos encontramos vai ficar cada vez mais difícil, contudo só depende de nós.


segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Eu também tenho um sonho...




Eu tenho um sonho que um dia a educação deixará de ser prioridade
e voltará a ser tida como a máquina que constrói a democracia,
onde todos tenham acesso independente de cor, raça, sexo, religião ou qualquer outra divisão existente, sonho que os filhos dos políticos e os filhos dos eleitores estudem na mesma escola.

Eu tenho um sonho que um dia os meninos e meninas da Liberdade
tenham as mesmas oportunidades das meninas e meninos do Caminho das Árvores,
que a liberdade seja para todos e que os frutos do caminho das árvores sejam os mesmos frutos da cidade inteira.

Eu tenho um sonho de ver a saúde pública salvando vidas
que as mortes nos corredores deixem de existe,
que os planos de saúdes percam sua necessidade,
que o governo faça sua parte e nossa população volte a sorrir.
Não um sorriso sem dentes como observamos hoje,
mas sim um sorriso completo.

Eu tenho um sonho que um dia irei me deitar sem ter que lembrar o preconceito sofrido ao longo do dia, que todo preconceito seja eliminado e que eu não tenha que escrever sobre isso outro dia.
Eu tenho esse sonho, eu tenho...

Eu tenho um sonho que um dia o mundo caminhe junto
que os mísseis parem de ser lançados,
que soldados não tracem guerras,
que pessoas não sejam mutiladas
e que as guerras deixe de existe.

Eu tenho um sonho que um dia a África se levantará
que o mundo não fechará os olhos para aquele continente,
que a Igreja Católica faça o que dela se espera,
que os Africanos prosperem assim como é prospera a própria África .

Eu tenho tantos sonhos e ainda assim percebo que tenho tanto a sonhar,
mas tenho certeza que todos os meus sonhos podem se tornar realidade.
Acredito que esses sonhos não sejam somente meus, eles são seus, são nossos.

Eu sonho que a miséria seja eliminada,
que a fome e sede sejam saciadas,
que os mendigos sejam abrigados, que a juventude seja prospera e a velhice saudável.

Eu tenho tantos sonhos,
mas sei que o melhor dos meus sonhos
será quando isso acontecer e meus olhos estiverem abertos.
Meus sonhos não acabam por aqui
Eu ainda tenho tantos sonhos...

quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Experiência é garantia de emprego?


Essa semana venho observando uma triste realidade. Estou na busca de uma oportunidade no mercado de trabalho, mas venho percebendo que a dificuldade é bem maior do que eu esperava.

Ao longo da minha e talvez nossas vidas, somos informados que o conhecimento é a melhor forma de ingressar no mercado de trabalho, eu continuo com esse conceito não só para o lado profissional como na vida em contorno geral, o conhecimento é sempre bem vindo.

Contundo uma pergunta vem se tornando repetitiva e podando minhas oportunidades. Você tem experiência? Quando escuto essa interrogação, confesso fico preocupado, pior ainda quando é a primeira pergunta.

Eu sei que experiência é um fator a ser analisado nas seleções, o que eu não entendo é que ela seja a primeira forma de eliminação do candidato. Ou seja, se você for uma pessoa capacitada, graduada, tiver buscado o conhecimento e ter características para aquela vaga, não adianta. Pois se você não tiver experiência se quer vai ter oportunidade de mostrar as qualidades acima citadas.

As empresas de RH são as mais rígidas nessa questão. Em uma das empresas que visitei, perguntei se podia me enviar para a entrevista sem a experiência, a atendente foi taxativa em dizer que não havia a mínima possibilidade. Um fato me chamou bastante atenção, eu não fui encaminhado para uma vaga, pois era formado em Administração e a vaga era para curso em andamento.

Cheguei à conclusão que as maiorias das empresas buscam empregados não colaboradores. Ou seja, empregado é aquele que sabe realizar determinada função e é isso que a empresa busca e é o que ele tem para oferecer. Colaborador é aquele que além de realizar a função determinada ele enxergar a empresa de forma global, tem um maior comprometimento, pois busca o crescimento dentro da empresa.

Será que voltamos aos Tempos Modernos de Charlie Chaplin, trabalho de automação? Aos princípios da administração científica com Frederick Winslow Taylor e sua teoria do Taylorismo, onde se propunha uma intensificação da divisão do trabalho, fracionando as etapas do trabalho produtivo de modo que o trabalhador realizasse tarefas ultra-especializadas e repetitivas.

Outra coisa que observei nas seleções é que ocorre um rodízio de empresas onde o candidato já passou, ou seja, adquiriu experiência. Aí me pergunto por que o mesmo não cresceu em nenhuma delas, está sempre voltando ao inicio? Esse questionamento eu deixo para vocês.

Eu continuo em busca de oportunidades. Caso você possa me oferecer ficarei bastante agradecido. Busco oportunidades na área administrativa, logística, RH ou compatível. Vale lembrar o grande Napoleão, que dizia: “A capacidade pouco vale sem oportunidade”.

sexta-feira, 25 de setembro de 2009

CENSURA NA POLÍTICA BAIANA





Está semana uma propaganda do Democrata foi censurada pelo TRE, atendendo a um pedido do PT. O conteúdo dessa propaganda dizia respeito aos problemas enfrentados pelo governo Wagner, problemas esses que já mudaram a rotina dos baianos. Nela continha imagens de jornais de grande circulação da Bahia, como o A Tarde e Correio da Bahia, que exponham matérias a respeitos da violência que só faz aumentar no governo Jaques Wagner.


Contudo o PT não satisfeito com a propaganda resolveu censurar a mesma, de forma rápida e ágil, quando na realidade nosso governador deveria focar-se na solução do problema que digas de passagem não é a propaganda e sim o aumento da violência na Bahia.


A corregedora eleitoral Cinthia Resende aceitou representação do PT, que alegava “desvio da finalidade da propaganda gratuita político-partidária”. Qual desvio foi esse? Cobrar a falta de “ação” do governo que se mantém inativo, que observou a violência chegar ao patamar que presenciamos hoje?


É certo que essa censura não tem fundamento, concordo plenamente com o ex-governador Paulo Souto que expõe, “a decisão da corregedora equivale a uma restrição inconcebível do direito da oposição em criticar à falta de ação do governo nas áreas prioritárias para a população da Bahia”.


A saúde, educação, violência essas devem ser as preocupações do governo Jaques Wagner. A apreensão política com eleições futuras não se faz oportuna nesse momento, às criticas da oposição são pertinentes ao momento que estamos enfrentando, o que não pode acontecer é a resposta de forma destemperada do nosso governador e do PT baiano.


A verdade é que estamos vivenciando uma guerra jamais vista em nosso estado, a criminalidade vem ganhando várias batalhas, o crime organizado se instalou na Bahia e decidiu ficar e nada foi feito para evitar essa situação. Dos 417 municípios mais de 140 delegacias encontra se sem seus titulares, movimentos de paralisação parcial da policia militar em busca de melhores condições de trabalho, mais de 10.000 assassinatos em nosso estado não tem como ficar parado com essa situação, já basta essa tranqüilidade do governo Wagner.


O governo Jaques Wagner deve censurar a violência, a falta de atendimento em hospitais públicos onde as mortes se multiplicam nos corredores, a falta de investimento na educação que vem gerando a insuficiência de professores e instalações inadequadas.



quinta-feira, 17 de setembro de 2009

A ESCOLA PÚBLICA DE QUALIDADE NÃO PODE SER TIDA COMO UTOPIA...

Anísio Teixeira;
“Sou contra a educação como um processo exclusivo de formação de uma elite, mantendo a grande maioria da população em estado de analfabetismo e ignorância. Revolta-me saber que dos cinco milhões que estão na escola, apenas 450.00 conseguem chegar a 4ª serie, todos os demais ficando frustrado mentalmente e incapacitados para se integrarem em uma civilização industrial e alcançarem um padrão de vida de simples decência humana.”

“Choca-me ver o desbarato dos recursos públicos voltados para educação, dispensados em subvenções de toda natureza a atividade educacional, sem nexo nem ordem, puramente paternalista ou francamente eleitoreira.”

Esse pequeno texto de Anísio, que tem aproximadamente quarenta anos parece-me bastante atual. Apesar do pouco número de linhas escritas, costumo dizer que Anísio foi perfeito, pois resumiu com tamanha felicidade a realidade da educação brasileira da época, e que se faz bastante atual neste momento. A primeira vez que fiz a leitura desse texto, percebe o quanto estamos atrasados, pior de tudo é saber que esse texto será atual ainda por muito tempo, pois não vejo um linear diferente para essa situação.

Hoje observarmos os mesmos erros sendo cometidos. A educação no Brasil continua distante de ser prioridade, lembrada apenas em anos eleitoreiros ou de forma eleitoreira. O governo federal criou vários programas voltados, a facilitar o ingresso ao nível superior, mas não me recordo de nenhum voltado à base, ao ensino fundamental e médio. Não sou contra esses programas, muito pelo contrário, fico feliz em saber que a educação está sendo lembrada, porém fico triste ao perceber que continuamos a fazer investimentos sem ordem nem nexo como dizia Anísio. Como podemos colher os frutos sem plantar se quer uma semente? É isso que estão fazendo com a educação, a base está sendo deixado de lado e como efeito dominó o ensino fundamental, médio e superior.

Em suma estes programas não atingem a todos, muito pelo contrário. Como Anísio dizia: “a maioria fica frustrada mentalmente e incapacitado de se quer pensar em uma graduação superior”.

Recentemente o Ministério da Educação (MEC), através do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) divulgou o resultado da sua avaliação de 2008, dos 7.329 cursos avaliados, apenas 47 cursos superiores são considerados “Tops”, somente 6 cursos de particulares alcançaram nota máxima. Continuando esse cronograma negativo, 663 cursos tiveram desempenho insatisfatório (nota 1 ou 2) o que significa que 48 mil estudantes que receberam o diploma no ano passado se formaram em cursos fracos.

O que vem ocorrendo com os cursos superiores no Brasil reflete a forma desorganizada, que vem sendo conduzida a educação em nosso país. A educação precisa ser levada a sério, não podemos aceitar de forma alguma essa indiferença.

A educação é o alicerce de qualquer nação que almeje se tornar grande. Precisamos de políticos que acredite nesse conceito e ponha em prática o mesmo, como sempre digo, é necessária uma maior participação da população e o surgimento de novos políticos que tomem essa causa para si e lute pela vitória da mesma, mas tenho certeza que entre nossos políticos existem homens com sentimento e pensamento social suficiente para perceber que a educação não pode ser tida como um privilegio e sim um direito a todos.

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

Jaques Wagner, um verdadeiro retrocesso baiano...


O governo Jaques Wagner vem fazendo um verdadeiro retrocesso em Salvador e no estado da Bahia. A saúde, educação, violência, entre outros índices vem ficando cada vez pior. Hoje me atento a questão da violência que vem trazendo pânico aos moradores da capital baiana.

Desde segunda-feira Salvador vem sendo vitimada por ataques a coletivos e postos policiais. Já são 12 ônibus destruídos e pelo menos 9 postos da policia militar atacados. A população vive um verdadeiro terror, a marginalidade parece ter tomado conta da cidade, troca de tiro antes raro, tornou-se habitual. A todo o momento surgem informações de ações dos meliantes, os dias passam e os números negativos só fazem crescer. Ainda não confirmado, mas pelo menos 15 policiais estão ou foram internados no Hospital Geral do Estado (HGE), feridos durante os ataques aos postos militares.

Esses tristes fatos acima citados emanam de uma realidade prevista a tempo, pela qual nosso governador Jaques Wagner não tomou as providencias necessárias para evitar essa situação. Não é de agora que a violência na Bahia vem se alastrando.

Dos 417 municípios baianos mais de 140 delegacias encontram-se sem seus titulares, há delegados dividindo-se em duas ou mais cidades. Recentemente a Policia Militar da Bahia fez um movimento de paralisação parcial, e não negava a possibilidade da greve. O que os policias pediam eram melhores salários e condições de trabalho, como: colete a prova de bala, armamento, viatura, munição, entre outros. Em suma material comum de trabalho de um policial.

Com todos esses problemas nosso governador Jaques Wagner, responsável pelo verdadeiro retrocesso baiano resolveu criar mais uma secretária, a Secop (Secretaria Extraordinária da Copa). É certo que a copa do mundo é um evento importante para nosso estado, contudo criar uma nova secretaria com objetivos políticos é inaceitável.

Senhor governador volte ao tema, pois queremos saber: A Força Nacional de Segurança não é necessária? Trará desgaste ao seu governo? A situação está controlada?
Independentemente de qualquer posição partidária é necessário agir, do jeito que está não pode continuar, o maior desgaste do seu governo não será a vinda da FNS, mas sim a sua notória incapacidade de governar a Bahia.
Desde a posse do governador Jaques Wagner, a violência em Salvador e toda sua região metropolitana aumentaram em 80%, já são mais de 10 mil mortos. É certo que jamais vivenciamos essa insegurança que vem ocorrendo em nosso estado, espero na certeza do bom senso que o nosso governador Jaques Wagner, deixara de observar essa situação apenas como crise política e sim como uma deficiência da cidade do Salvador e do estado da Bahia, e como seu representante não medirá esforço para restabelecer a ordem.
Online com Bruno Alves. Um link direto com você... http://brunoalvesking.blogspot.com

terça-feira, 1 de setembro de 2009

Xô CPMF, o que justifica seu retorno?


A partir de Janeiro de 2008 os brasileiros deixaram de pagar a CPMF. Uma alíquota de 0,38% cobrada toda vez que fosse feito uma transferência bancaria, emitir um cheque, fazer pagamentos ou usar cartão de debito.

Naquele momento o governo dizia está preocupado com o efeito nos cofres públicos com a perda de R$40 bilhões que a CPMF proporcionava. O relator da proposta do Orçamento Geral da União em 2008, deputado José Pimentel (PT-PE) anunciou que cortes no Orçamento seriam anunciados e não descartava a redução nos gastos do programa bolsa família.

Entretanto o que vem ocorrendo com a arrecadação tributaria brasileira após o fim da CPMF? A arrecadação só faz aumentar. Mesmo com o fim da CPMF a carga tributária cresceu 1,08 pontos em 2008. O PIB em 2008 foi de R$ 2,88 trilhões, a arrecadação tributária bruta do País atingiu R$ 1,034 trilhão. Enquanto o PIB cresceu 5,1% em 2008, a arrecadação tributária nos três níveis de governo subiu 8,3%. De 2004 para 2008, a carga tributária do Brasil cresceu 3,6 pontos porcentuais, saltando de 32,2% para 35,8% do PIB. O maior responsável pelo aumento do peso dos tributos foi o governo federal. Dados da Receita Federal, publicado no dia 07 de Julho de 2009.

E a bolsa família o que aconteceu? Lula autorizou que famílias com renda mensal de até R$ 137 recebam benefícios, o limite anterior era de R$ 120. Gerando assim o aumento de beneficiários do programa bolsa família. O Ministro do Planejamento, Paulo Bernardo afirmou que esse aumento não irá dificultar a administração do orçamento.

Sendo assim o que justifica a criação da Contribuição Social da Saúde (CSS)? O problema é que o governo gasta muito, cria muito cargos e o povo brasileiro não pode pagar pelo uso indiscriminado das verbas públicas. Não podemos aceitar de forma alguma essa nova taxação, temos umas das maiores cargas tributarias do mundo e a maior da America Latina com 35,8% do PIB em 2008.

O atual governo brasileiro precisa tomar um verdadeiro choque de gestão, na tentativa da diminuição dos gastos e criação de cargos que virou rotina nesse governo. Talvez com esse “choque” nosso presidente volte a enxergar os problemas de gestão do governo brasileiro, que vem perdendo oportunidades de crescimento e melhoria nos setores básicos como educação, saúde e moradia.

O Deputado Federal ACM Neto (DEM-BA), vem se destacando na luta contra a volta da CPMF. Interagindo com internautas através do seu site: http://www.acmneto.com.br/, onde vem recebendo várias mensagens de internautas contrários a volta do CPMF o CSS. Espero que a nova CPMF não saia da tentativa de retorno e que o povo brasileiro fique atento a essa estupidez que seria a volta desse tributo que atinge indistintamente a todos os brasileiros.

sábado, 15 de agosto de 2009

A crise é de Sarney, não do Senado Federal do Brasil.


É necessário mudar a forma de fazer política no Brasil, e isso só será possível com a participação de todos, principalmente dos jovens ou continuaremos “deitados eternamente em berço esplêndido”, parece-me que a opinião pública não preocupa nossos políticos em sua maioria, salvo em anos eleitoreiros. Os acontecimentos recentes no Senado Federal são mais um exemplo dessa conjuntura.


A continuidade do presidente do senado, José Sarney é um afronto a opinião pública que vem acompanhando esses tristes fatos que emanam no senado brasileiro. O palco da democracia brasileira virou um verdadeiro campo minado, onde ao invés de minas terrestres existem discursos nervosos, olhares furiosos, onde o decoro parlamentar simplesmente é deixado de lado. O senado está dividido entre os que apóiam a saída de Sarney e aqueles que o defendem ferozmente, a famosa tropa de choque. Que entre outros temos o senador Renan Calheiros envolvido em uma série de escandalos em 2007, onde foi absorvido mesmo com a recomendação do Concelho de Ética, de que fosse caçado, e o senador Fernando Collor de Mello ex-presidente do Brasil, que foi ao impeachment após se envolver em vários esquemas fraudulosos, entre eles o de PC. Hoje Collor pede de forma descontrolada que respeitem seu nome quando for pronunciado.


Não podemos confundir, a crise é do presidente do senado e não do Senado Federal do Brasil, que é um palco da democracia que infelizmente vem sendo utilizado de forma infortuna, mas não deixa de ser um símbolo da democracia brasileira, e vale lembra que os senadores ali presentes foram selecionados por nós, então se algo há de errado somos os primeiros culpados. Collor não voltou ao senado sozinho. Por isso digo ser necessária uma maior participação de todos e o surgimento de novos políticos, pois só assim iremos mudar essa situação atual.


Nesta quinta-feira (13) nove estudantes, fizeram uma manifestação contra o presidente do senado José Sarney, apenas com uma faixa com a frase “fora Sarney”, ficaram detidos por três horas. Uma manifestação pacifica! Segundo reportagem publicada no site G1, o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) foi um que intercedeu em favor dos estudantes junto a policia do senado. Segundo ele, o primeiro-secretário, Heráclito Fortes (DEM-PI), pediu que a liberação fosse rápida, mas o presidente do Senado teria pedido que a polícia realizasse todos os procedimentos, inclusive com a tomada de depoimento e encaminhamento posterior da questão à Justiça. O que deveria ocorre com o próprio presidente do senado, liberar o cargo e realizar todas as investigações pelo qual o mesmo é acusado.


Espero que o caso Sarney, não seja abafado pelas acusações ao senador Marcelo Crivella, da Igreja Universal, ambos os casos devem ser investigados, espero também que o senado brasileiro volte a ser palco da democracia, votando e discutindo questões pertinentes ao país, e que a sociedade brasileira fique atenta aos acontecimentos e saia deste estado de anestesia, que vem gerando calmaria entre alguns de nossos políticos no que diz respeito à opinião pública. E fica a pergunta: por que os mandatos dos senadores são de oito anos?

terça-feira, 4 de agosto de 2009

INSEGURANÇA, mais um problema que aflige o Pelourinho.



A insegurança no Pelourinho e todo seu entorno vem afastando cada vez mais visitantes e turistas da região, que tanto vem sofrendo com o abandono e o descaso do governador Jaques Wagner e o prefeito João Henrique Carneiro.


É fato que o Pelourinho não oferece a mesma segurança de anos passados, onde no governo de Antônio Carlos Magalhães chegou a ser o metro quadrado mais policiado da Bahia. O senador não foi uma unanimidade, mas seus serviços prestados a Bahia falam por se só o amor que o mesmo tinha pelo nosso estado, e o Pelourinho é um exemplo disso.


Hoje os problemas de insegurança fazem parte do cotidiano do Pelô e todo seu entorno, pequenos delitos são realizados diariamente, a cena de pessoas roubadas se repetem, as principais vitimas são todos aqueles que por algum momento são levados pela distração, seja homem ou mulher, jovem ou idoso, qualquer descuido é o suficiente para a marginalidade agir e fazerem novas vitimas. Com esse quadro se esperava que investimentos fossem feitos no intuito de melhorar o caos existente, porém o que se ver é o oposto. O número de policias nas ruas do Pelourinho só faz diminuir, durante a noite essa redução é bem mais visível o que vem transformando o Pelô em um espaço diurno, se a circulação pelo dia já não é atraente, a noite chega a ser frustrante.


Os freqüentadores do Pelourinho fazem várias queixas, e a maior delas é em relação à insegurança, mas não para por aí. Acesso alterado freqüentemente, estacionamento, assédio dos ambulantes e pedintes, limpeza, banheiros públicos, e pode acreditar o verdadeiro canil a céu aberto que virou a Praça da Sé.


Pode parecer repetitivo e enfadonho a insistência em temas voltados ao Pelourinho, porém o meu desejo e espero ser o desejo de todos, é que o Pelourinho volte a ser o “Pelô” que chamou a atenção do Brasil e do mundo, voltando a atrair o público local, turistas nacionais e estrangeiros.


A Bahia é um dos principais destinos turístico do país, ao lado do Rio de Janeiro e São Paulo, o que é um fato e uma conquista do nosso estado pelo qual o Pelourinho e o projeto de revitalização do Centro Histórico de Salvador, iniciado pelo então governador Antônio Carlos Magalhães, tem uma grande parcela de responsabilidade por esses números positivos. Porém o que mais acontece hoje com os turistas ao chegar a Salvador pelo Aeroporto Internacional Deputado Luis Eduardo Magalhães, é partir em direção ao litoral norte da Bahia, o Pelourinho até de passagem não chama mais atenção como antes, onde visitar o Pelô era um destino quase “obrigatório” de todos os turistas que visitavam nosso estado.


Espero que ações sejam tomadas e que reflitam no dia-dia dos freqüentadores, turistas e comerciantes do Pelourinho e não apenas em visitas de representantes de outras nações, como ocorreu com o presidente de Cuba Raul Castro, se é possível mudar um dia, isso me alegra, pois demonstra que para mudar essa situação basta apenas vontade e atitude política.


Em reportagem exibida pelo Correio da Bahia, um jornal baiano de grande circulação, o prefeito João Henrique afirmou que vai tomar medidas para mudar a situação da área. “Tem uma hora que eu tenho que dizer ‘chega! ’ sou responsável por essa cidade” declarou João Henrique (Correio da Bahia, 2 de agosto de 2009).


É certo que o melhor momento para dizer que é responsável pela cidade é na ocasião de posse da mesma, essa declaração tardia, no mínimo nos mostra que nossos apelos estão corretos e devemos continuar com essa fiscalização, pois apenas com palavras não se resolve essa problemática que aflige o Pelourinho, mas sim com ações que promovam a reabilitação dessa região. Espero que não sejam apenas palavras jogadas ao vento, mas sim a retomada dos olhares dos nossos governantes ao Pelô que até então vive esquecido pelos mesmos. Em relação ao nosso governador, parece continuar fazendo vista grossa para essa situação.






Queria aqui também agradecer ao Jornal Correio da Bahia pelas matérias publicadas ao longo da semana passada, e solicitar que essa “fiscalização” continue, pois só assim conseguiremos resolver esta situação.

sábado, 1 de agosto de 2009

César Cielo, mais um herói brasileiro.



Em um país onde o apoio aos esportes olímpicos é quase nulo, a conquista de César Cielo é mais que uma vitória de um atleta, mais sim um fato heróico e digno de aplausos. A conquista de César Cielo é no mínimo emocionante, suas lagrimas representam o esforço e o sacrifício realizado para chegar a essa posição.









Cielo que iniciou sua carreira no Esporte Clube Barbarense, na cidade paulista de Santa Barbara d’Oeste onde nasceu, chamava atenção e transferiu-se para o EC Pinheiro, onde treinou por dois anos ao lado de Gustavo Borges, sua referência na natação, mas sua transferência para Auburn, nos Estados Unidos, onde treina até hoje, foi fundamental para a evolução do atleta, que começava a se destacar ao cenário nacional, ao quebrar o recorde sul-americano de Fernando Scherer nos 100 metros livres, sua conquista olímpica nos 50 metros livres, foi o cartão de visita de Cielo para o mundo.


Hoje Cielo é o nadador mais rápido do planeta, o único nadador ao lado de Alexander Popov como campeão olímpico e mundial da mesma prova em forma consecutiva.


Mais uma vez Cielo desperta o interesse pela natação em vários jovens brasileiros, e mostra a todos o fator de superação como agente transformador do individuo, porém é importante frisar que o governo tem como obrigação incentivar e fomentar o esporte olímpico no Brasil, que tanto sofre com o abismo social.


É uma pena que o esporte olímpico no Brasil só seja comentado e visto com seriedade pelos governantes nas olimpíadas, os meios de comunicação brasileiros vêm fazendo sua parte, ao transmitir os eventos esportivos das modalidades olímpicas, antes esquecidas em anos não olímpicos.


Apesar da falta dos incentivos dos governos, federais, estaduais e municipais nossos atletas sempre vêm nos surpreendendo. O que falar de Diego Hipólito, um atleta que como o mesmo diz: “que qualquer país no mundo queria ter e o Brasil tem e não dá valor.” O atual campeão do mundo no Solo, até hoje vem sofrendo com salários atrasados no seu clube o Flamengo, que é um dos poucos que ainda investe no esporte olímpico no país, falta de patrocínio e apoio do governo. Esse é apenas um de vários casos que podemos citar.







Esse momento é de comemoração, bate no peito Cielo você cravou seu nome na história da natação mundial e serve como exemplo para muitos jovens buscarem o seu lugar ao sol, ao governo brasileiro mais uma vez cabe a oportunidade de mostrar que tem orgulho de seus atletas, pois os mesmo já mostram que tem orgulho pelo seu país, Brasil!!!




quarta-feira, 29 de julho de 2009

Gripe Suína: Mais uma vez o governo se mostra inoperante.



A Gripe Suína é uma doença que tem como conseqüência uma variante do vírus H1N1, a transmissão e a apresentação dos sintomas da gripe suína pode ocorrer através do contato com o animal e objetos contaminados. Sendo que surgiu uma nova variante, que pode ser disseminada entre humanos e esta causando uma epidemia no México.

Assim se iniciou a Gripe Suína, e se espalhou no mundo em uma velocidade assustadora, porém aqui no Brasil a bonança reinava e não havia motivo para preocupações, pois o país estava preparado para essa situação. Como eu ainda me pergunto? Não conseguimos resolver nossos problemas internos, mas um problema de saúde global está preparado?

A falta de informação e a tranqüilidade do Ministério da Saúde, através do nosso ministro José Gomes Temporão, que parecia acreditar que de fato o país estava preparado, favoreceram ainda mais o aumento de casos da gripe suína no Brasil, e mesmo com a gripe chegando ao país, nosso ministro acreditava ser apenas casos isolados de pessoas que tiveram em países contagiados. Mas será que nosso ministro acreditava que isso não iria acontecer?

A gripe suína começava a ganhar força no Brasil mesmo assim a falta de informação reinava, parecia que a gripe suína era uma gripe qualquer, ou melhor, aquela gripe de mudança de clima. Informações de todo tipo se espalhavam: quem não for a regiões afetadas está livre da gripe suína, a gripe não mata, o país está preparado, entre outros. O que estamos vendo é um verdadeiro despreparo para lidar com situações como essa, e não é de agora que percebemos isso, a ineficiência do Ministério da Saúde se faz presente na maioria dos problemas que nossa coletividade apresenta, o sistema de saúde publica brasileiro carece de investimentos de forma eficiente e eficaz, faltam leitos, médicos, remédios e uma estrutura que não se ver. Não poderíamos prever uma realidade diferente com a gripe suína.

O problema da gripe suína, é que o governo tratou essa situação com paliativos, e não com ações educativas e informativas sobre a doença. Hoje a cada dia os números de casos aumentam e os de mortos seguem a crescer. A região Sul do país, fala por se só o despreparo do Ministério da Saúde, será que o ministério não sabe que a região sul do pais faz fronteiras com países onde a gripe suína se faz presente, Chile, Argentina e Uruguai, isso sem falar das baixas temperaturas desta época do ano neste países e na região sul, o que tem sido decisivo para que a gripe suína se alastre.

A única declaração pertinente do nosso ministro foi: “A gripe suína circula pelo país”, o problema é que nós já sabíamos e vitimas já haviam sido feitas. Em relação a nosso presidente Luis Inácio Lula da Silva, absolvam o mesmo, pois ele não sabe ainda que a gripe suína passou e resolveu ficar no Brasil. Por isso não citei o mesmo em meus comentários.

sábado, 18 de julho de 2009

O PELOURINHO VOLTOU A SER CASTIGADO!!!


Pelourinho, triste Pelourinho. Local onde os escravos eram castigados, e não foi construído no centro da cidade por acaso, mas sim para demonstrar à sociedade, a força e poder dos senhores.


Trazendo para uma história recente, não tem como deixar de citar Antônio Carlos Magalhães, carinhosamente apelidado de ACM, que em março de 1992, ao completar um ano de mandato, em entrevista concedida a um jornal da Bahia, o então governado afirmou que a recuperação do Pelourinho e de todo centro da cidade era prioridade da sua administração. Disse está disposto a colocar recursos do estado imediatamente para recuperar três ou quatro quarteirões, de modo a demonstrar a viabilidade do empreendimento e tornar o Pelourinho um “cartão postal” da Bahia. Declarou ainda que, queria presidir pessoalmente o empreendimento e assumir toda a responsabilidade pela recuperação do Centro Histórico (A tarde, 15 de março de 1992).


Aí se iniciava a nova fase do Pelourinho, que ganhava novo impulso e atraia olhares de brasileiros e estrangeiros. Podemos dizer que se iniciou talvez a melhor fase do Pelourinho. Investimentos eram feitos constantemente, ao contrário de décadas passadas onde se multiplicava o fechamento de lojas e casas comercias. A região voltou a ser propicia ao investimento e novas casas comercias começaram a surgir a exemplo de bares, lojas de artesanatos, restaurantes, joalherias entre outros. O pelourinho voltou a ser economicamente ativo.


A Bahia e principalmente Salvador agradece e muito ao Pelourinho pelo crescimento turístico na região, e esse crescimento não foi apenas pela revitalização, mais com ações que movimentava o Pelourinho por todo o ano, como o projeto dia e noite, que era um dos responsáveis pela manutenção da atratividade da região com eventos como: Peças teatrais, shows musicais, festas típicas e acontecimentos fomentavam o pelourinho. Com isso as ruas do Pelourinho viviam sempre movimentadas e atraiam cada vez mais turistas nacionais e estrangeiros.


Queria poder aqui continuar a contextualizar essas vitórias, falar mais sobre nosso conjunto arquitetônico, que tanto chama atenção do mundo e não deixa o Pelourinho morrer, porém a situação é grave, podemos ir mais além e dizer que é gravíssima, esse mesmo Pelourinho que tanto falei, hoje ele pede socorro, o abandono vem tomando conta, e a proliferação da marginalidade é visível, e alarmante, será que o Pelourinho vai voltar a ser “Pelourinho”, não entendeu, entenda como quiser minha intenção é essa, gerar a sua reflexão e principalmente daqueles que estão no poder, e podem e devem intervir nessa situação.


O Pelourinho não é um “bairro qualquer” sendo que qualquer bairro merece respeito, vale lembra que em Dezembro de 1995, a região que abriga o Pelourinho foi declarada Patrimônio Cultural da Humanidade e tenho certeza que o nosso governador Jaques Vagner e nosso prefeito João Henrique sabem disso. Não é hora de apontar o dedo para os responsáveis, mas sim de juntar forças para resolver essa situação que vem se arrastando por anos, eu poderia está colocando falhas, até mesmo do projeto de revitalização, como o esquecimento da população local onde nada foi feito pela mesma, na minha concepção não se revitaliza um determinado local sem investir nas pessoas que nela habitam.


Hoje as ruas do Pelourinho não brilham mais como antes, ao se dirigir ao Pelourinho logo na sua entrada, nos deparamos com ruas em péssimo estado, e não para por aí, temos que nos deparar com a triste cena de pessoas debruçadas aos casarões fazendo uso de todo tipo de drogas sem nenhum pudor, entre elas muitas crianças e jovens, continuando essa trajetória somos constantemente abordados por pedintes que em sua maioria são usuários de drogas, alguns pedem lata de leite para sensibilizar as pessoas, mas na verdade logo que ganha a lata de leite trocam ou vendem para comprar drogas, se você for persistente e continua o passeio, agora muito cuidado que você pode ser assaltado na próxima esquina, pois a falta de segurança também é visível, principalmente durante a noite onde a falta de policiais é mais alarmante, na região da Praça da Sé às vezes você procura e não acha apesar do batalhão ser bem ao lado.


É triste eu ter que escrever esse texto, eu que sou comerciante e freqüentador do Pelourinho desde meus 13 anos, porém o meu silêncio não se faz oportuno e nem eloqüente neste momento.

domingo, 7 de junho de 2009

"O valor essencial é a felicidade. Não o poder"



Em um mundo contemporâneo e globalizado, a busca pelo “Eu” vem se tornando algo inevitável. Desde que nascemos somos trabalhados e transformados a todo o momento para tornarmos algo que a sociedade entenda como certo e facilite nossa vida em um modo geral. Tanto no meio familiar, como nas nossas relações afetivas e de trabalho.


É evidente que nossa sociedade não aprendeu ainda a conviver com as diferenças, seja ela qual for, política, racial, religiosa, até mesmo nosso estereótipo. Mas notamos que o poder por si só não gerar felicidade.


Um caso me chamou atenção, o jogador Adriano, apelidado de O Imperador, chegou a abandonar o futebol, os grandes contratos e salários, pois o mesmo não se sentia feliz na Itália, apesar de todos esses requisitos citados. Ainda frisou que se sentia melhor na favela do Rio de Janeiro descalço e empinando pipa. O que nossa coletividade não entendeu e gerou varias interpretações.


Essencial é a felicidade, o poder nos é imposto por um sistema Capitalista que valoriza o “Eu” em detrimento do outro. Antes era dito: Temos que ficar forte hoje, para sermos felizes amanhã. Hoje se diz: Temos que ficar forte hoje, para ficarmos mais forte amanhã. Ou seja, a busca constante do poder.


Em principio busco minha felicidade, o poder se vier será uma conseqüência.

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

PENA DE MORTE


E você é a favor ou contra a pena de morte? Preferir ficar em cima do muro, não tem a resposta, pena de morte só seria para preto e pobre? Se você pensa assim não se assuste, pois a maioria das pessoas pensam como você.


A priori eu gostaria de salientar que sou totalmente contra a pena de morte, mas não só aquelas que são decididas nos tribunais de justiça, como também as que são decididas nas ruas sob a mira de um revolver, de uma armar branca qualquer, ou envolvido em alguns pneus, banhados com querosene ou gasolina. Ainda sem falar na famosa bala perdida, que tira do autor do disparo a acusação, pois ela a "bala" é perdida.


Quando falamos em pena de morte no Brasil, essa situação fica ainda mais alarmante, como podemos julgar o valor da vida, quando nem se quer conseguimos julgar as infrações cometidas em nossa sociedade.


O nosso código penal é por demais atrasado, se você não sabe, o mesmo foi inserido em nossa coletividade por um decreto-lei n° 2.848, de 7 de Setembro de 1940, ou seja a aproximadamente 69 anos, é óbvio que tivemos dispositivos alterados, dispositivos revogados e dispositivos incluídos ao longo desses período, contudo não são suficiente para julgar de forma eficaz os crimes cometidos pela nossa sociedade.


A título de exemplificação, o que falar dos menores de dezoito anos? O art. 27 diz o seguinte: Os menores de 18 anos são penalmente inimputáveis, ficando sujeitos às normas estabelecidas na legislação especial. (Lei n°7.209, de 11/07/1984)


Independentemente de minha opinião, como podemos incluir a pena de morte em um código que está por demais atrasado? Faz-se necessário uma reforma no nosso código penal, incluindo entre outros, essa questão da maior idade penal, que acredito que já deveria ter sido revista há muito tempo.


É importante uma maior participação da sociedade, não apenas nas urnas, para que processos como esses sejam solucionados com uma maior agilidade, pois a maioria dos nossos governantes, não gostam de colocar a mão em "massa de bolo grande" somente quando o mesmo está pronto e a fatia dividida.


Pena de morte a favor ou contra?
Código Penal link: